28.1.09

Obama como objeto social

Shel Holtz, um dos maiores especialistas dos Estados Unidos em comunicação e tecnologia, autor dos livros ‘Corporate conversations’, ‘The intranet advantage’, ‘Blogging for business’, entre outros títulos, diz que a web mudou. Não é a mesma coisa que há cinco anos. Vivenciamos diariamente uma rede participativa. Em 2012, metade do conteúdo presente na internet terá sido gerado pelos consumidores, usuários ou leitores. A geração que nasceu após 1988, em breve, sairá das universidades para o mercado de trabalho. Eles já conversam por SMS, MSN, marcam festas pelo Orkut, compram produtos em sites de comércio eletrônico, usam o celular como câmera digital e agenda diária, desprezam o e-mail, achando-o desnecessário, e acreditam muito mais na opinião de um colega publicada em uma lista de discussão ou blog do que numa propaganda que tente persuadi-los.
Foi essa massa conectada que gerou mais de 13 milhões de streamings da CNN/Facebook sobre a cobertura de Barack Obama. O site da Casa Branca mudou e, agora, aglutina aspectos antropológicos da rede, ou seja, sai a informação como vetor e entram em cartaz as redes sociais como processo de troca de conhecimentos e conteúdos. Você também pode falar com Barack Obama! Publiquei uma reflexão mais vitaminada dessa idéia no portal Nós da Comunicação.

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