Nunca me senti tão reflexiva como hoje. Estou escrevendo meu doutorado há oito horas e não me sinto cansada. Me vejo com 19 anos apaixonada pela Hilda Hilst, múltipla e barroca. O engraçado é que olhar para trás, ou melhor, me olhar melhor, me fez descobrir o rumo da tese. Decido fazer um intervalo criativo para quebrar as nozes que sobraram do Natal e preparar um patê de frango com esta iguaria que amo. A cada noz, percebo como ela se parece com o nosso cérebro e também que sua cor amarelada pode ser inspiradora.
Já quebrei umas 25, super terapia. Vou quebrando e comendo, o que talvez não resulte em patê de frango. Ouço 14 Bis e penso em Ouro Preto. Realmente nunca deixei de ser barroca. Que bom!
A velha mídia divide o mundo entre produtores e consumidores: nós somos autores ou leitores, emissoras ou telespectadores, animadores ou audiência; como se diz tecnicamente, essa é a comunicação um-todos. A nova mídia, pelo contrário, dá a todos a oportunidade de falar assim como de escutar. Muitos falam com muitos – e muitos respondem de volta. (apud Dizard Jr., 2000, p.23)
Desinformação e crise de confiança
Há 6 dias
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