27.2.09
tipping point
"Um termo que acho muito interessante é o que pessoal que estuda a economia (e adoção de tecnologias/bens) chama de network effect (efeito de rede ou network externality). A idéia é que toda a tecnologia tem um valor para o usuário. Esse valor é diretamente proporcional à quantidade de usuários que a adota. Quanto mais gente usa/adota a tecnologia, maior o valor da mesma para os demais. A idéia da maior parte dessas tecnologias é atingir uma massa crítica, a partir da qual o efeito de rede está consolidado. Esse ponto é o chamado "tipping point" ou "ponto de desequilíbrio".
Pá de cal
Multiprogramação só nos canais do governo (TV Senado, TV Câmera e TV Justiça)? Quem assiste essa bobagem? Não dá para ficar ouvindo as asneiras do Marcelo Bechara, consultor jurídico do Ministério das Comunicações, e ficar quieta! Eles privilegiam na cara dura as grandes redes e jogam uma pá de cal nos canais FIZ e Ideal, na TV Cultura..É absurdo demais!
Casa no campo
Hoje é sexta-feira e por mais que eu esteja trabalhando em assuntos sérios, escrevendo artigos para nossas pesquisas na PUC-SP, resolvi deixar essa foto, que reproduzo aqui, de papel de parede. Eu explico: eu amo Jamie Oliver, seus programas e receitas. Uso-o para sonhar, não para cozinhar. Engraçado como pegamos um artista pela mão e o transformamos em perfume, sonho, desejos. Hoje é sexta-feira e só quero pensar em uma mesa enorme de madeira de lei, uma grande salada, camisa xadrez e o cheiro da mata ao lado. Bom final de semana para todos!!!
26.2.09
Ver e ser visto
20.2.09
Narrativas em suportes transmidiáticos
A revista Culturas Midiáticas destina-se à publicação da produção científica sobre Mídia e Cotidiano, e Culturas Midiáticas Audiovisuais. As inscrições de artigos para o número 02 vão até 31 de março.
Carnaval com pipoca
19.2.09
Convergência como palavra de ordem
Estou lendo "Cultura da Convergência", de Henry Jenkins, fundador e diretor do Programa de Estudos de Mídia Comparada do MIT. Recomendo!
18.2.09
Years of refusal
17.2.09
Remixaram a bula
16.2.09
Metro no rádio
Puca Caliente
"um povo sábio como o andino soube utilizar todos os seus recursos -- as danças, os cantos, os mitos -- para poder falar do que aconteceu e reciclar-se de forma inconsciente. É o momento da consciência, de tornar claro que cantar para dentro não basta. É hora de começar a cantar para fora"
15.2.09
tecendo a rede
Quero dizer que estou muito feliz em iniciar um bate-papo mensal no Portal Itu. Para primeira coluna resolvi levá-los para viajar. O vídeo EPIC 2015, produzido por Robin Sloan e Matt Thompson para o museu de História Natural de São Francisco e veiculado no Youtube nos mostra, em oito minutos, algumas prospecções acerca do futuro do conteúdo no ciberespaço. Com início em 1989, com a criação da internet gráfica por Tim Berners Lee, passando pela criação da Amazon, em 1994, quando uma loja revolucionou a web com suas recomendações de produtos e logo em seguida, em 1998, nasce a Google, ferrramenta de busca que segue o mesmo princípio da Amazon, recomendando, durante a página de retorno da busca, links para os usuários, a narração vai mostrando como estas novas empresas e serviços, como a Blogger que surgiu em 1999, e o Google News em 2002, começaram a mudar a maneira como o usuário interage na web, ou seja, como as trocas de conteúdos começam a mudar de cara da produção coletiva e colaborativa.Texto integral no portal Itu.
13.2.09
Compartilhe sua notícia
12.2.09
Cabaré no Brasil
A cantora Liza Minelli adora o Brasil! "É o meu favorito. Se eu pudesse, moraria no Rio e iria a SP toda semana, só para visitar os shoppings, conversar com as pessoas", disse para Mônica Bergamo em entrevista, acrescentando que busca um parceiro musical brasileiro. Aos 63 anos e em plena forma, quem sabe ela não acha um Jesus para ela também!!!
11.2.09
Twestival: água humanitária
Para as doações, também pode-se fazer diretamente no site http://www.charitywater.org/donate/index.htm.
Inquietações docentes
Ele diz em seu blog: "E a angústia é sempre a mesma: de que forma posso adaptar ainda mais os conteúdos às exigências do jornalismo do século XXI? Com os recursos de que disponho, como é que posso fazer com que os alunos entendam melhor os novos tempos que já chegaram?
No semestre passado, reservei 25 por cento da nota da cadeira de Produção Jornalística àquilo a que chamei “reputação online”, uma forma de obrigar os alunos a criar blogs, fazer perfis nas redes sociais, guardar links no Delicious, pôr fotografias no Flickr, acrescentar vídeos no Vimeo, com um objectivo final: o seu nome profissional - sim, tiveram de escolher um depois de consultar a CCPJ para não haver repetições - deveria constar nos primeiros resultados de uma pesquisa no Google. Com raras excepções, o desafio foi aceite e muitos conseguiram atingir o objectivo. Pelo que consigo ver, muitos alunos continuam ainda a alimentar esses espaços, mesmo depois da nota atribuída, o que me alegra bastante". Vou adotar a idéia aqui na PUC-SP.
8.2.09
A melhor fase da vida
A mudança do ensino médio para a fase universitária é uma das mais marcantes na vida de qualquer jovem. Talvez você demore uns seis meses para concordar comigo, mas em julho já terá percebido como sua vida mudou radicalmente. Ao pensar neste nosso bate-papo, acabei congelando o tempo e me vi com 18 anos, em plena década de 80. Foi em uma noite fria de junho que conheci Hilda Hilst em um sarau de poesia promovido pelo pessoal do teatro. Vivia um momento rico da minha vida, dividida entre o curso de Jornalismo, que cursava na nossa PUC, o curso de teatro no TUCA, o estágio no jornal Porandubas, veículo de comunicação da PUC na época.
Em meio a esse turbilhão de coisas paralelas, ainda escrevia poesias. Elas brotavam em bloquinhos de papel que carregava no metrô, no ônibus. A paixão pela PUC foi logo no primeiro dia. E olha que a minha chegada foi pitoresca. Vinda de Piracicaba, acabei no prédio novo em uma sala do Direito. Isso porque eu era aluna de Jornalismo, mas entrei na sala errada, fiquei quieta, fiz pedágio na avenida Sumaré, fui parar no bar, com os veteranos, e só lá percebi que estava no curso errado, que meu prédio era do outro lado da rua Monte Alegre, lá na COMFIL.
Ser calouro é isso. Você se perde, bate uma certa insegurança, a Universidade parece confusa e não tem nada de semelhante com seu antigo colégio. Pelos corredores você verá tipos bem ecléticos, mas garanto que em menos de 15 dias você estará integrado a sua nova tribo. Sim, toda Universidade tem suas tribos e na PUC não é diferente.
Logo perceberá que as meninas da Psicologia são as mais requisitadas pelos garotos de todos os cursos – talvez seja o estilo das saias longas e as batas displicentes. Perceberá que o movimento estudantil, muitas vezes esquecido em outras faculdades da Grande São Paulo, aqui tem voz e faz bastante barulho. Também descobrirá que participar do Juca é inesquecível – mesmo dormindo em um saco de dormir, tomando banho frio e voltando sem voz para casa.
Fará grandes amigos na biblioteca como, por exemplo, a Lucinha, que sempre te atende com um sorriso contagiante. Perceberá que o Leão XXIII tem a melhor salada de frutas com leite condensado e assim você vai desvendando a Curva do Rio, o grande ponto de encontro de todas as tribos. Lembro que estudava pela manhã, estagiava no Porandubas a tarde e ainda fazia teatro a noite. Lembrei-me da minha mãe reclamando que em seis meses de PUC eu não ia mais regularmente para Piracicaba e que sempre que ela ligava para o pensionato onde eu morava, a dona Maria dizia que eu ainda estava na PUC.
Isso ainda acontece com os alunos de outras cidades, já que a PUC torna-se muito mais atraente do que a velha rodoviária. Participar do grupo de teatro do TUCA me fazia sonhar com Hamlet, melhorar a voz em aulas de canto, pensar em outras seqüências que Zeffirelli pudesse ter colocado em seu “Romeu e Julieta” e promover grandes discussões no finado Docas . Tudo ao mesmo tempo, que discutia, com o coletivo do curso de Jornalismo, a escolha do personagem “Benevides Paixão”, do cartunista Angeli, como patrono do nosso Centro Acadêmico; enquanto em outros diretórios acadêmicos, Wladimir Herzog era homenageado. Hoje, vejo que a dualidade que me fazia ser companheira de militância, por exemplo, nas RADs - Reuniões Abertas Deliberativas, também me fazia irreverente e apaixonada pelos fantásticos personagens da tira “Chiclete com Banana”, de Angeli.
Estávamos na década de 80 e eu, depois de respirar manhã, tarde e noite PUC, ainda passava minhas madrugadas interagindo com a psiquiatra Eliza, primeira linguagem computacional com reconhecimento de escrita, uma febre nos BBS . Falo de BBS e vocês são da geração YouTube. Já temos até Big Brother em mundos virtuais como o Second Life , mas posso garantir que a Curva do Rio continua mais atualizada do que nunca e que ser filho da PUC é algo que nos faz sempre querer voltar. Na PUC aprendemos enquanto andamos, respiramos ou ouvimos uma manifestação inflamada pelo fim da guerra na faixa de Gaza e o alto preço das refeições na praça de alimentação. Última dica: semanalmente tem uma excelente roda de samba na descida da Curva do Rio.
PS: Amanhã começo a dar aula para garotos e garotas que nasceram em 1990 e 1991....Como assim? 1991?
7.2.09
Porto Alegre sem fio
“Porto Alegre pode ser considerada, entre as capitais brasileiras, uma capital privilegiada nesse aspecto”, disse Kulczynski. Para isso contribui o fato de haver no município uma empresa responsável por traçar a política pública do setor. Além disso, a cidade possui uma infovia própria. A administração do município tem uma rede de fibra óptica de 400 quilômetros de extensão.
Toda a cidade está coberta por uma rede wireless (sem fio). “Temos 12 torres que permitem a cobertura de toda a cidade. Temos todas as escolas do município em banda larga”. Os postos de saúde da capital do Rio Grande do Sul iniciarão esse processo este ano, visando a chegar até 2010 totalmente integrados.
Kulczynski revelou que ambientes públicos em Porto Alegre, como praças e parques, oferecem internet livre e gratuita para seus freqüentadores. A prefeitura defende essa tese e quer esse conceito permeado na cidade, informou. Para os próximos meses, está prevista a expansão desses pontos. Essa boa nova eu li no site SBPC
Você quer pagar quanto?
A nuvem de tags também é uma boa novidade, pois rapidamente conseguimos visualizar os produtos mais procurados, até mesmo como balizador para novos vídeos. Mais Procurados na Loja Virtual (ontem 06/02/09): ar condicionado, secadores de cabelo, cadeira e poltrona giratória, tostadores e grill, multifuncionais, entre outros itens.
5.2.09
Todos temos um pouco de Rei George
Austrália na gigante tela de cinema; amor, magia e racismo em plena folga de quinta-feira; final de férias; chuvas de verão. Silêncio! Apenas uma conversa comigo mesma com tempo para decantar idéias; respirar 3 vezes lentamente enchendo a barriga e depois soltar o ar. Água, muita água para limpar tudo. Agradecida digo obrigada ao Universo. Estou realmente feliz por estar viva, pelos filhos lindos, pelo amor com gosto de mousse de chocolate e a possibilidade de a cada dia fazer tudo diferente e melhor. Fora que meu herói favorito é Wolverine (X-Men) e ver Hugh Jackman, o fantástico, como o lindo capataz foi demais para essa tarde de Sol e chuva casamento de viúva.
Estou agradecida pela chance, pelas cores, pelos sonhos e idéias que surgem enquanto durmo. Me sinto meio Sarah (Nicole Kidman), reinventando a vida sem saber a receita, ir tentando com vontade, (alguma ajuda dos deuses - Rei George) e sinceridade. A trilha sonora e a paisagem valem cada minuto das três horas de filme
4.2.09
Barbie em crise
A cinquentona Barbie faz aniversário em meio a queda de 10% nas vendas mundiais da boneca. Muito criticada ao longo de sua vida, Barbie já foi alvo de feministas que criticavam sua cabeleira loira e seios grandes -- idealizando nas meninas um padrão de beleza. Também ganhou todo tipo de trajes de gala, fantasias e roupas esportivas. Vamos ver se ela sobrevive a crise.
As pessoas ou empresas estão sendo recompensadas pela inovação?
Eduardo Vasques faz uma boa reflexão sobre a tão chamada inovação na Web e quem ganha com isso. Reproduzo aqui alguns trechos da pensata....
"A internet é linda, maravilhosa, gostosa, quentinha. É assim que todos a definem desde que ela se popularizou (ahã). Tirou e criou empregos, mudou estratégias, fez emergir ou evaporar conceitos e negócios. O santo Google (ou capeta para alguns) enfim reinou com seus serviços gratuitos e base de receitas na publicidade.
Virou festa. Tudo que remete à web ou tem de ser de graça ou muito barato. O que não é uma verdade absoluta. Junte nesse balaio de gato a queda do império fonográfico/cinematográfico. Milhões e milhões de downloads gratuitos, sem direitos autorais. Quê? Pagar pra ver um filme ou ouvir uma música? Imagina.
Sim, essas duas indústrias exploravam os artistas (e ainda o fazem em muitos casos). Sugavam suas almas, é bem verdade. A corporação ficava com quase a totalidade da grana e os cantores se matavam em turnês para, finalmente, conseguirem comprar suas mansões, colares de ouro e outros apetrechos.
Nessa brincadeira toda, compartilhar, remodelar, enfeitar, mixar, entre diversas outras expressões passaram a ser as palavrinhas da modernidade. Aquele papo todo de inspiração – que em boa parte não passa de uma cópia descarada com nova roupagem – ganhou mais corpo nos últimos anos.
Outro dia, porém, estava pensando em algo que me deixou preocupado. Com todos esses recursos disponíveis, muitas possibilidades foram abertas. Mas, será que não teremos uma crise de inovação nos próximos anos?
Não estou aqui para condenar ou defender o direito autoral, longe disso. Mas houve uma imensa desvalorização do processo criativo e dos autores. Não interessa mais quem fez. O que vale é o como fez e de que forma repercutir a tal criação. Também não se trata de uma discussão sobre ego. A minha pergunta é simples e direta: as pessoas ou empresas estão sendo recompensadas pela inovação?
Apesar de todas as maravilhas oferecidas pelos recursos digitais e pela internet, temo que os reais criadores não estejam recebendo da forma ou na proporção que deveriam. Então a conta é lógica. O que me leva a criar quando sei que, na verdade, receberei muito pouco ou nada em troca? O que pode motivar as pessoas a inovar além de dinheiro e qualidade de vida?" Vale a pena ler a pensata no Pérolas das AIs