30.5.09
Stand -up Literatura
Cronópios e Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509) apresentam quinzenalmente aos domingos, às 15hs, o Stand -up Literatura, um programa ao vivo que contará com um convidado especial que lê em pé para o público. Inspirado no gênero Stand - up Comedy norte-americano, o programa coordenado por Egly Spinelli, Edson Cruz, Sonia Goldfeder e Pipol também pode ser assistido pela web.
29.5.09
É com esse que eu vou!
Remixando calçadas
O artista Julian Beever merece sua atenção nesta sexta-feira chuvosa. Ele pinta calçadas incríveis pelo mundo há mais de dez anos.
28.5.09
Participe do CLIIC 2.0
27.5.09
prestando atenção!!
Compre 2 e leve mais 2. Eram calcinhas de renda rosa claro, rosa choque e vermelha. Horríveis! Tentei disfarçar e comecei a observar a renda grosseira de uma delas. Daí veio o melhor: a fala de uma das moças. Acho que vou levar, hoje tenho um encontro com o Zé. Será que tem GG? Fiquei imaginando que a calcinha GG caberia em uma das pernas, mas jamais ultrapassaria o quadril. Resolvo ficar ali ouvindo mais um pouco da conversa, esquecendo completamente do Omo.
26.5.09
Interview project
"A Estrada Perdida" sempre esteve entre meus filmes preferidos, concorrendo com "Paris, Texas", "Manhattan", entre outros que amo. David Lynch acaba de me surpreender mais uma vez. "Interview Project" são 121 curtas-metragens que contam histórias de pessoas desconhecidas, registradas em 22.000 milhas de aventura por cidadezinhas e estradas norte-americanas. Cada documentário varia de 3 a 5 minutos de duração e todos serão veiculados pela internet a partir de segunda-feira, 01 de junho. Imperdível! Como me deu vontade de arrumar a mala, comprar uma filmadora (sonho antigo) e sair por esse Brasil desconhecido remixando Lynch. Em breve!
24.5.09
A narrativa como ferramenta norteadora
As duas afirmações são verdadeiras e complementares. Não vejo divergências entre elas, mas sim novos desafios. O grande problema hoje é que as empresas que detêm jornais impressos acabam se agarrando a uma versão apenas dos fatos. Para Talese, um dos principais erros do “New York Times” foi abrir o conteúdo, que deve ser fechado e pago, pois fazer jornalismo custa. Será que foi só esse o erro do “New York Times”?
A informação custa caro, concordo. Mas o que a web nos trouxe foi um questionamento sobre a qualidade da informação. Ou seja, o modelo informativo, descritivo não dá mais conta. Vou explicar melhor: Não quero abrir pela manhã (02/05/09) o caderno de Esportes da Folha de S. Paulo e ler: “Após susto, Neymar é confirmado na decisão – Atacante, que deixou treino chorando anteontem, atuará na final do Paulista”. Isso eu já ouvi no rádio, já li na internet, já vi na televisão. Qual a novidade? Qual a boa história? Como Talese, um dos expoentes do “new journalism” narraria o susto de Neymar? Essa pergunta nenhum jornal tem feito. Não vejo treinamento em formatos narrativos acontecendo semanalmente nos periódicos.
Como trabalhar a narrativa de uma forma saborosa, criativa e não apenas informar o fato? Pois hoje outros formatos midiáticos já fazem melhor do que o impresso. O fazer jornalístico virou de cabeça para baixo com a edição multimídia aliada à interação com o usuário, que hoje virou protagonista. A narrativa jornalística no ambiente digital tem a seu favor os elementos hipermidiáticos (áudio, vídeo, interação) que garantem uma imersão lúdica ao fato narrado. No caso do impresso estamos em desvantagem em relação às plataformas multiformes, por isso necessitamos de uma boa história, de elementos não ficcionais cobertos de vestimenta literária. Não tem outra fórmula de sucesso para os jornais.
O jornalismo vem sofrendo os impactos provocados pela utilização das NTC (Novas Tecnologias de Comunicação), como também o leitor, já que estamos mudando nosso modo de pensar e de se relacionar com o mundo. Se considerarmos que está surgindo um novo homem, teremos que pensar em uma mudança do sujeito coletivo para o sujeito conectivo. O papel do gatekeeper (porteiro) na teoria do jornalismo sempre foi de selecionar a informação que será ingerida pelo leitor, fazendo com que o receptor não perceba a edição da informação. O leitor agora, como sujeito da ação, percebe claramente que o gatekeeper do modelo impresso está obsoleto.
A evolução da web nestas duas últimas décadas também pode nos ajudar a compreender toda a metamorfose que o jornalismo vem sofrendo com o advento da cibercultura. Temos que voltar para o passado e perceber que no século XIX, o jornal impresso e o livro foram os grandes transformadores da sociedade; no século XX; o cinema, o rádio e a televisão. Cada um desses meios e todos eles em remixagem determinam modificações globais de comportamento da comunidade, para as quais é necessário encontrar a linguagem adequada para os jornais do século XXI. Talvez produzir um híbrido que utilize o online para o noticiário e o impresso para uma análise mais cautelosa. Outro modelo seria usar o online para todas as funções jornalísticas e ter um impresso semanal que seja um resumo das notícias. Não existe uma única fórmula de contar uma boa história. O primeiro passo é abandonar o discurso defensivo, antigo e arrogante. Temos que experimentar e testar junto com o leitor.
Artigo "Internet, a fronteira final?", publicado no especial do jornal Meio & Mensagem de 18 de maio de 2009.
23.5.09
A CONFUSÃO ASTRAL
o livro velho e desbotado
que achei por um vintém
amo as terças-feiras
o sorriso do garoto do parquinho
a árvore de Natal
que imaginei em março!
o mar aberto
numa tarde cinza
o prédio pardo da rua desconhecida
amo morango com chantili
crianças lambuzadas
violetas lilás
dia de céu azul
enfim amo tudo
que se mexe e tem cor
sou o espectro da vida
a multiplicidade dos signos e ismos
me amo e quero
amar sempre
sou amor pleno seja
por quem for
Afinal! Amo o amanhecer
o conviver
amo você e todos
que entram nesta estória
mesmo sendo figurantes
porque pra mim
amar
é simples e fácil
basta começar!
22.5.09
etsy.com
Noite do beijo
21.5.09
"50 anos da Revolução Cubana. Esses filhos da revolução já não cabem na iconografia da Sierra Maestra". Imperdível a cobertura multimídia do coletivo Garapa. Cada minuto visualizado nesta imersiva obra me traz todo um sonho que resultou em nada.
20.5.09
Vacaciones
Internet é a principal mídia do brasileiro
Internet: 37%
TV aberta: 34%
TV por assinatura: 12%
Rádios: 8%
Jornais: 8%
Revistas: 1%
Blog corporativo que vai além do óbvio
Vivoblog: acertaram no mouche, como diriam os portugueses
Ao que parece, a Vivo encontrou uma ótima fórmula para o seu blog corporativo. Além de acertar o mão na linguagem - muito mais leve e solta do que o
O blog trata tanto de questões sobre a própria empresa, como o caso de o site não funcionar no Firefox tempos atrás e o uso de cartão de recarga rasurado, quanto de assuntos afins, como o uso de smartphones por médicos.
Parabéns à Vivo por entender o espírito!
O endereço:
http://www.vivoblog.com.br/
19.5.09
Jornalismo multimídia
História: André Sirangelo, Leandro Narloch, Tarso Araújo / Roteiro: André Sirangelo / Design: Fabiane Zambon, Júlia Blumenschein, Julia Cabral, Marco Moreira / Programação: CPC Informática / Fotos: Dulla, Marco Moreira / Efeitos especiais: Kapel Furman / Produção: Claudia Campos Ator: Rui Longo
fotografar pessoas é violar o código
"Fotografar pessoas é violá-las, vendo-as como elas nunca se vêem, conhecendo-as como nunca poderão se conhecer; é transformá-las em objectos que podem ser possuídas simbolicamente. Assim a câmara é uma sublimação da arma, fotografar alguém é um assassínio sublimado" [...] (SONTAG)
17.5.09
soco no estômago
Uma pontada que atinge o centro do estômago e não te deixa mais. Essa é a sensação ao assistir o trailer de Tyson, disponível no site da Sony Pictures.
"Uma parte essencial em cada homem coloca em dúvida a essência de sua masculinidade. Em centímetros, quilos e salários, nós nos avaliamos - avaliamos o poder que exercemos sobre outros homens e mulheres e o poder que eles exercem sobre nós. Somos fortes o bastante? Suficientemente ricos? Suficientemente homens? A questão é a resposta: não", diz Scott Raab em crônica para revista "Esquire" (traduzida pela Folha de S. Paulo) resenhando o documentário de James Toback sobre Mike Tyson. Imperdível!
16.5.09
Um sábado para chamar de seu
Nada como o frio, adoro esse clima gelado, companhia de amigos queridos e uma caminhada básica pela rua Augusta. Tem dias que merecemos nos dar mimos. Nos amar! Hoje, decidi que meu tour começaria bem blase folheando revistas de decoração na livraria Cultura, um café gostoso, pacote gigantesco de pipoca para assistir "Simonal" [fantástico e triste] e depois um perdido pela rua Augusta, nada programado [deixar a vida me levar]. Descubro um vaso (foto) que parece um adesivo e fica lindo com água; uma galocha amarela (s0nho de consumo desde adolescência); uma flor de seda para o cabelo em forma de tiara da Mundo Maju que é um arraso. Muito bem: tenho um vaso, uma flor e uma galocha. O que falta para ser feliz? Nada. A vida é feita de pequenas pílulas de felicidade. Tem dias que o consumo aflora, nada gritante também.
15.5.09
a velha cobrança do conteúdo
Segundo notícia publicada no site MediaPost, entre os planos do grupo estão: parar de reproduzir todo o conteúdo impresso no meio online, reformular o conteúdo online para atingir uma audiência mais jovem; e apostar em cadastro obrigatório e cobrança de taxa para os usuários que não são assinantes da edição impressa e que desejam ler notícias na versão online. Li essa notícia no JW e reproduzo aqui. Ainda tenho minhas dúvidas sobre essa velha fórmula.
13.5.09
Mera coincidência
12.5.09
Vida de escritor
"Gay Talese é um grande jornalista, grande escritor, grande figura intelectual. Seus livros são criativos, primorosamente escritos e pesquisados, consistentes, ficam de pé na estante. Merecem ser revistos e rediscutidos. O recente lançamento no Brasil da última obra de Talese, Vida de Escritor, é apenas um pretexto para discutir o comportamento da mídia diante das pressões das editoras, produtoras de cinema e música, agentes literários e artísticos para vender seus contratados e respectivos "produtos" com grande impacto. A questão pode parecer irrelevante, secundária, distante das transcendências que produzem a atual crise do jornalismo impresso, talvez a maior em seus quatro séculos de existência.
A questão não é irrelevante nem secundária porque está ficando óbvio que a imprensa está se deixando usar e não apenas nos seus cadernos culturais e de entretenimento. Também nos cadernos de esporte (isto é, futebol), informática, negócios, feminino e locais a imprensa está a reboque dos fatos consumados, indiscutíveis (...)"
rainha no twitter
10.5.09
Jornalismo imersivo
Quando será que o Jornalismo vai se valer da realidade aumentada e da multimídia para narrar histórias com sensação imersiva? O site de "Into the Wild" (Na natureza selvagem) é perfeito e fico pensando se pudessémos dar um especial de turismo com essa força, esse fluxo informacional que nos envolve. Quando?
7.5.09
Estadão investe em realidade aumentada
Morte ao RSS
Steve Gillmor, no TechCrunchIT, escreveu um obituário para o RSS. Será que conseguiremos dar conta de ler tudo que assinamos? Será que vamos precisar deles por muito tempo? Tenho minhas dúvidas!
6.5.09
Por que eu não voto mais?
Sempre votei no Suplicy. Foi o último que ainda ganhava meu voto, pois todos os demais já não merecem há décadas. Venho anulando voto até para presidente, prefeito, governador, senador, síndico do prédio, coordenador de curso, reitor em universidade. Não acreditar na coletividade, para uma ex-militante estudantil, para uma jornalista que sempre disse não e por isso mesmo não teve as melhores chances, é horrível. Como vou conversar com meu filho que nesta semana vai tirar o título de eleitor. Como vou dizer que não serve para nada? Serve sim, para que o governo nos impeça de tirar passaporte, carteira de trabalho e prestar concurso. Claro, como eles vão perder a champanhe francesa e os R$ 15 mil do trecho São Paulo-Paris pagos por mim?
4.5.09
Widgets não são barganha do marketing
"Artigo publicado na quinta-feira, 9, no El Pais sobre Internet x televisão coloca no bojo da produção o uso de widgets para complementar o conteúdo da tevê: "La aplicación TV Widgets, que se comercializará a mediados de este año, permitirá a los espectadores poder consultar información en Internet mientras ven televisión". Trata-se de excelente oportunidade para discutir convergência (distribuição de mídias no browser) e hibridização (novo formato a partir do mix de elementos).
Esta pesquisadora já postou comentário criticando o fato de a Globo usar mobile e web para atrair o telespectador. Não dá mais para apropriar-se dos elementos de composição para criar uma idéia de plus. É preciso partir para uma prática mais audaciosa até porque os dispositivos - tevê, computador e celular - deixaram de ter funções restritas às suas características para se tornarem plataformas de remix completamente reconfiguradas. Isso significa que um celular não tem mais a função de fazer e receber ligações, a tevê não exibirá apenas a programação determinada pelas emissoras e o computador virou um metameio, nas palavras do pesquisador russo Lev Manovich, uma ferramenta composta por outras ferramentas para criar o que ele chama de remix profundo - mistura de elementos de composição e integração de programas de edição, ilustração e publicação, por exemplo. Portanto, o que está em jogo é pensar a estrutura de criação a partir de uma cultura de rede baseada cada vez mais no agenciamento e no tageamento e não em reproduzir metáforas analógicas que complementem conteúdo". Lindo Luciana! Sou sua fã!
Leia a íntegra da discussão no El País
1.5.09
Começarei a virada com Raul
Resolvi começar meu roteiro cultural pelo tributo ao mestre Raul e também porque adoro a Estação da Luz. Na Virada Cultural 2009,"Raulzito e Os Panteras" será interpretado pelos próprios Panteras. Depois, o momento e o local me dirão para onde ir. ..
Um pouco de história..."Antes de chegarem a um estúdio no Rio de Janeiro para gravarem seu primeiro disco, Raulzito e Os Panteras (na época, The Panthers) eram a melhor banda de rock de Salvador e acompanhavam quase todos os artistas da Jovem Guarda que se apresentavam na cidade, como Roberto Carlos e Jerry Adriani. E foi justamente Jerry Adriani quem os convidou a tentarem a sorte no Rio. Mas nada foi muito fácil para os roqueiros baianos. Após muito camelarem pela Cidade Maravilhosa, acabaram conseguindo gravar seu primeiro LP: \"Raulzito e Os Panteras\", primeiro disco de Raul, o único gravado com Os Panteras. Era um disco um tanto romântico e nas palavras do guitarrista Eládio, “talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara”. Enquanto os baianos recém chegados ao Rio pensavam em liberdade, mudança de comportamento e qualidade musical, a gravadora só pensava em faturar. Eles poderiam gravar o que quisessem, desde que fosse comercial. Sua capa, visivelmente influenciada pelos Beatles, dá o tom de suas composições"
Local Estação da Luz — 20 anos sem Raul. Horário 18:15