6.5.09

Por que eu não voto mais?

"Todo homem tem seu preço", disse o idiota do ex-marido de uma amiga, que adora assediá-la moralmente. Venho me enjoando com a vergonhosa atitude do senador Eduardo Suplicy e a farra das passagens aéreas; com sua namoradinha Mônica Dallari indo e vindo de Paris as custas do meu dinheiro, do nosso dinheiro. Percebi que o mal estar vai demorar para passar. Sinto nojo dos nossos dirigentes, nojo de algumas pessoas, nojo da falta de honestidade do coletivo brasileiro.
Sempre votei no Suplicy. Foi o último que ainda ganhava meu voto, pois todos os demais já não merecem há décadas. Venho anulando voto até para presidente, prefeito, governador, senador, síndico do prédio, coordenador de curso, reitor em universidade. Não acreditar na coletividade, para uma ex-militante estudantil, para uma jornalista que sempre disse não e por isso mesmo não teve as melhores chances, é horrível. Como vou conversar com meu filho que nesta semana vai tirar o título de eleitor. Como vou dizer que não serve para nada? Serve sim, para que o governo nos impeça de tirar passaporte, carteira de trabalho e prestar concurso. Claro, como eles vão perder a champanhe francesa e os R$ 15 mil do trecho São Paulo-Paris pagos por mim?

Nenhum comentário: