30.5.09

Stand -up Literatura



Cronópios e Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509) apresentam quinzenalmente aos domingos, às 15hs, o Stand -up Literatura, um programa ao vivo que contará com um convidado especial que lê em pé para o público. Inspirado no gênero Stand - up Comedy norte-americano, o programa coordenado por Egly Spinelli, Edson Cruz, Sonia Goldfeder e Pipol também pode ser assistido pela web.

29.5.09

É com esse que eu vou!



A Muda Cultural tem o prazer de anunciar sua parceria com o site Catraca Livre, um guia cultural voltado para eventos gratuitos e de baixo custo na cidade de São Paulo. A primeira produção acontece já neste Domingo, 31 de maio, no espaço Rio Verde, na Vila Madalena. Será a "Estação Catraca Livre", evento Gratuito que reúne diversos talentos divulgados na agenda do site.Os talentos dessa edição do Estação Catraca são: O fotógrafo Drago, o Núcleo Brasílica de Expressão Artística, a banda Bagda Vermouth e o músico Guga Stroeter.Domingo (31/5), a partir das 15h, na Vila MadalenaCentro Cultural Rio Verde - R. Belmiro Braga 119 - Vila Madalena. E logo ao lado do Estação Catraca Livre, na Praça Aprendiz das Letras, a partir das 14h, acontece a Praça do Samba, roda de samba paulista realizada pelo Kolombolo Diá Piratininga, acompanhada pela feijoada das Tias Baianas Paulistas, com entrada também gratuita!

Remixando calçadas


O artista Julian Beever merece sua atenção nesta sexta-feira chuvosa. Ele pinta calçadas incríveis pelo mundo há mais de dez anos.

28.5.09

Participe do CLIIC 2.0


O "Congresso Laboratório de Inovação e Inteligência Coletiva", está chegando (dias 01 e 02/6 no Tuca). O CLIIC 2.0 se propõe a "responder" às demandas da crise atual em uma série de encontros, debates, streams e "projetos".
A intençaõ é apontar soluçoes e disparar ações efetivas baseadas em mídia. Começamos em 1 e 2 de Junho, no TUCA, na PUC-SP. Mas teremos ações ao longo de todo ano. No dia 01, falo às 18hs, sobre Jornalismo em Mídias Colaborativas. Dia 02, Sergio Bicudo bate-papo sobre cultura e mídias.Contamos com sua presença para palestrar, debater e prospectar.

27.5.09

prestando atenção!!

A fila do caixa estava enlouquecedora, quase desisti de tudo, pois odeio supermercado. Lembrei que esqueci de pegar o sabão em pó. Como alguém esquece do sabão? Deixei uma senhora cuidando dos dois carrinhos e fui atrás do Omo. No caminho vejo duas gordas, uns 120 kg cada, segurando calcinhas minúsculas. Não resisti e parei discretamente ao lado da banca de ofertas que dizia:

Compre 2 e leve mais 2. Eram calcinhas de renda rosa claro, rosa choque e vermelha. Horríveis! Tentei disfarçar e comecei a observar a renda grosseira de uma delas. Daí veio o melhor: a fala de uma das moças. Acho que vou levar, hoje tenho um encontro com o Zé. Será que tem GG? Fiquei imaginando que a calcinha GG caberia em uma das pernas, mas jamais ultrapassaria o quadril. Resolvo ficar ali ouvindo mais um pouco da conversa, esquecendo completamente do Omo.

26.5.09

Interview project














"A Estrada Perdida" sempre esteve entre meus filmes preferidos, concorrendo com "Paris, Texas", "Manhattan", entre outros que amo. David Lynch acaba de me surpreender mais uma vez. "Interview Project" são 121 curtas-metragens que contam histórias de pessoas desconhecidas, registradas em 22.000 milhas de aventura por cidadezinhas e estradas norte-americanas. Cada documentário varia de 3 a 5 minutos de duração e todos serão veiculados pela internet a partir de segunda-feira, 01 de junho. Imperdível! Como me deu vontade de arrumar a mala, comprar uma filmadora (sonho antigo) e sair por esse Brasil desconhecido remixando Lynch. Em breve!

24.5.09

A narrativa como ferramenta norteadora

Para o jornalista americano Gay Talese, que estará na próxima Flip, “os periódicos e revistas têm sobrevivência garantida caso continuem apostando em boas histórias. O jornalismo é a melhor profissão do mundo porque trata da busca da verdade; o resultado disso não pode ser grátis, porque é muito valioso”, diz Talese em entrevista para Folha de S. Paulo em 02 de maio. Concordo com Talese em gênero, número e grau. Mas também tenho que concordar com o repórter aposentado do grupo Knight Ridder, Philip Meyer, autor do livro “Os jornais podem desaparecer”, quando diz que “o velho jornalismo era dominado por um único jornal local e, mesmo no nível nacional, sempre foram alguns poucos jornais que não respondiam a ninguém. Com os blogueiros ou mesmo com outros usos da internet, esta cobrança da qualidade da informação está vindo e forte. Isto será bom para o jornalismo, o padrão de qualidade vai ser mais exigente. Grande parte da imprensa está acostumada com o monopólio da informação e ficou arrogante. A nova mídia será muito mais humilde e mais disposta a aprender”.

As duas afirmações são verdadeiras e complementares. Não vejo divergências entre elas, mas sim novos desafios. O grande problema hoje é que as empresas que detêm jornais impressos acabam se agarrando a uma versão apenas dos fatos. Para Talese, um dos principais erros do “New York Times” foi abrir o conteúdo, que deve ser fechado e pago, pois fazer jornalismo custa. Será que foi só esse o erro do “New York Times”?
A informação custa caro, concordo. Mas o que a web nos trouxe foi um questionamento sobre a qualidade da informação. Ou seja, o modelo informativo, descritivo não dá mais conta. Vou explicar melhor: Não quero abrir pela manhã (02/05/09) o caderno de Esportes da Folha de S. Paulo e ler: “Após susto, Neymar é confirmado na decisão – Atacante, que deixou treino chorando anteontem, atuará na final do Paulista”. Isso eu já ouvi no rádio, já li na internet, já vi na televisão. Qual a novidade? Qual a boa história? Como Talese, um dos expoentes do “new journalism” narraria o susto de Neymar? Essa pergunta nenhum jornal tem feito. Não vejo treinamento em formatos narrativos acontecendo semanalmente nos periódicos.

Como trabalhar a narrativa de uma forma saborosa, criativa e não apenas informar o fato? Pois hoje outros formatos midiáticos já fazem melhor do que o impresso. O fazer jornalístico virou de cabeça para baixo com a edição multimídia aliada à interação com o usuário, que hoje virou protagonista. A narrativa jornalística no ambiente digital tem a seu favor os elementos hipermidiáticos (áudio, vídeo, interação) que garantem uma imersão lúdica ao fato narrado. No caso do impresso estamos em desvantagem em relação às plataformas multiformes, por isso necessitamos de uma boa história, de elementos não ficcionais cobertos de vestimenta literária. Não tem outra fórmula de sucesso para os jornais.
O jornalismo vem sofrendo os impactos provocados pela utilização das NTC (Novas Tecnologias de Comunicação), como também o leitor, já que estamos mudando nosso modo de pensar e de se relacionar com o mundo. Se considerarmos que está surgindo um novo homem, teremos que pensar em uma mudança do sujeito coletivo para o sujeito conectivo. O papel do gatekeeper (porteiro) na teoria do jornalismo sempre foi de selecionar a informação que será ingerida pelo leitor, fazendo com que o receptor não perceba a edição da informação. O leitor agora, como sujeito da ação, percebe claramente que o gatekeeper do modelo impresso está obsoleto.
A evolução da web nestas duas últimas décadas também pode nos ajudar a compreender toda a metamorfose que o jornalismo vem sofrendo com o advento da cibercultura. Temos que voltar para o passado e perceber que no século XIX, o jornal impresso e o livro foram os grandes transformadores da sociedade; no século XX; o cinema, o rádio e a televisão. Cada um desses meios e todos eles em remixagem determinam modificações globais de comportamento da comunidade, para as quais é necessário encontrar a linguagem adequada para os jornais do século XXI. Talvez produzir um híbrido que utilize o online para o noticiário e o impresso para uma análise mais cautelosa. Outro modelo seria usar o online para todas as funções jornalísticas e ter um impresso semanal que seja um resumo das notícias. Não existe uma única fórmula de contar uma boa história. O primeiro passo é abandonar o discurso defensivo, antigo e arrogante. Temos que experimentar e testar junto com o leitor.

Artigo "Internet, a fronteira final?", publicado no especial do jornal Meio & Mensagem de 18 de maio de 2009.

23.5.09

A CONFUSÃO ASTRAL

amo a casa de chá das cinco

o livro velho e desbotado

que achei por um vintém

amo as terças-feiras

o sorriso do garoto do parquinho

a árvore de Natal

que imaginei em março!

o mar aberto

numa tarde cinza

o prédio pardo da rua desconhecida

amo morango com chantili

crianças lambuzadas

violetas lilás

dia de céu azul

enfim amo tudo

que se mexe e tem cor

sou o espectro da vida

a multiplicidade dos signos e ismos

me amo e quero

amar sempre

sou amor pleno seja

por quem for

Afinal! Amo o amanhecer

o conviver

amo você e todos

que entram nesta estória

mesmo sendo figurantes

porque pra mim

amar

é simples e fácil

basta começar!

22.5.09

etsy.com



Isso é um site de compras com conceito de redes sociais. etsy.com trabalha o gosto, o deleite e a indicação na web. Até quando ainda vou receber pelo correio o catálogo inútil da Renner? Quando a rede Marisa vai ter uma idéia meio eatsy na vida? Vai demorar. Já estarei aposentada e reclusa em uma cidadezinha friorenta de serras sinuosas quando o varejo perceber que proximidade, simplicidade e aproximação fazem toda a diferença no século atual ...

Noite do beijo

Carlos Batistella era secundarista e repórter, aos 17 anos, quando se juntoua outros estudantes da cidade de Sorocaba, para promover a Noite do Beijo – uma manifestação contra uma portaria que proibia "beijos cinematográficos,em que as mucosas labiais se unem em expansão insofismável de sensualidade". 1981. Fim de um ciclo militar quando resquícios autoritários ainda estavam em uso. Formado no curso técnico de redação auxiliar, mudou-se para São Paulo onde exerceu a função de secretário gráfico. Fez arte-final e diagramação. Trabalha hoje como diretor de arte em revistas e livros. Aos 45 anos de idade – e passados vinte e sete anos dos incríveisacontecimentos –, escreveu este livro para entender o passado.Assim, crê, pode entender o futuro. Confira o livro

21.5.09


"50 anos da Revolução Cubana. Esses filhos da revolução já não cabem na iconografia da Sierra Maestra". Imperdível a cobertura multimídia do coletivo Garapa. Cada minuto visualizado nesta imersiva obra me traz todo um sonho que resultou em nada.

20.5.09

Vacaciones



"Meu primeiro blog foi criado no começo de 1999, quando nem rolava Blogger ainda e eu atualizava na raça uma página no HPG. Com 18 anos mudei para a Irlanda e o blog foi para o Weblogger. Quando voltei para o Brasil desencanei do Weblogger e criei um endereço no Blogspot. Esse blog durou até minha primeira ida para Buenos Aires porque no meio da viagem levei um pé na bunda e desencanei de blog. Daí voltei para São Paulo, comecei a trabalhar no Baú da Felicidade e tive que criar um novo blog. Não dava para trabalhar no Baú e não ter blog. Criei então um quarto blog - que durou até minha segunda ida para Buenos Aires. Levei um segundo pé a bunda e desencanei de blog de novo. Nisso eu fui embora da Argentina para me foder um pouco em Porto Alegre e mais uma vez tive que criar um blog porque não dá para morar na rua e não ter blog. Ok, não cheguei a morar na rua, mas quase. Criei então o I blame my parents, que recebeu esse nome por motivos óbvios. Esse foi o blog que durou mais tempo. Acho. Me fodi um bocado enquanto escrevia nele, passando por Porto Alegre, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Uberlândia, Curitiba e São Paulo. Quando voltei para São Paulo parei de me foder e achei que não precisava de blog. Aguentei alguns meses e acabei criando um sexto blog, que não vingou. Depois dele veio um sétimo endereço, que resistiu por um tempo até que voltei para o I blame my parents. Daí por algum motivo eu criei um oitavo endereço e agora mantenho o blog em um nono. Talvez até o final do ano eu crie um décimo, em homenagem aos meus dez anos de constrangimento virtual. Enfim. Quase todos os blogs antigos foram deletados, mas um grupo do curso de Produção Editorial da UFRJ resolveu transformar tudo em livro e aqui está. Agora é seu. Confira minhas trapalhadas num clima de muita azaração com uma turminha do barulho. ", diz Ana Paula Bardi, autora de vários blogs que virou livro. Nada mais remixado do que "a arte de se divertir sempre que possível [...]"

Internet é a principal mídia do brasileiro

"Com o crescente número de brasileiros ligados à grande rede - os levantamentos mais recentes dão conta de 60 milhões - e a perda de audiência, circulação, prestígio e credibilidade da velha mídia, já era de se esperar que isto acontecesse um dia. Mas não esperava que fosse tão cedo e tão rápido: a internet já é a principal mídia para quem busca informações, deixando para trás a TV aberta, segundo pesquisa encomendada pela Folha à Research International, uma das maiores consultorias do mundo.Respostas para a pergunta “Dos meios de comunicação que eu vou citar, qual você usa com mais frequência para se manter informado?”, ótima pensata vinda do blog do Ricardo Kotscho:

Internet: 37%
TV aberta: 34%
TV por assinatura: 12%
Rádios: 8%
Jornais: 8%
Revistas: 1%

Blog corporativo que vai além do óbvio

Falamos sobre blog corporativo há anos. Muito foi tentado, experimentado e, principalmente, foram cometidos muitos erros nesse processo. Diversas empresas entraram na onda anos atrás, sem saber direito como usar e contratando assessorias de imprensa, que preenchiam o blog com press releases.


Vivoblog: acertaram no mouche, como diriam os portugueses

Ao que parece, a Vivo encontrou uma ótima fórmula para o seu blog corporativo. Além de acertar o mão na linguagem - muito mais leve e solta do que o chato discurso corporativo -, acertam também no conteúdo.

O blog trata tanto de questões sobre a própria empresa, como o caso de o site não funcionar no Firefox tempos atrás e o uso de cartão de recarga rasurado, quanto de assuntos afins, como o uso de smartphones por médicos.

Parabéns à Vivo por entender o espírito!

O endereço:
http://www.vivoblog.com.br/

19.5.09

Jornalismo multimídia

A Superinteressante sempre foi nota 1000 em infografia, mas de uns tempos para cá tem se superado em contar uma narrativa jornalística em forma de videogame. Sensacional o CSI, o jogo da Máfia, entre outros. Não posso deixar de dar parabéns para cada um da equipe.

História: André Sirangelo, Leandro Narloch, Tarso Araújo / Roteiro: André Sirangelo / Design: Fabiane Zambon, Júlia Blumenschein, Julia Cabral, Marco Moreira / Programação: CPC Informática / Fotos: Dulla, Marco Moreira / Efeitos especiais: Kapel Furman / Produção: Claudia Campos Ator: Rui Longo

fotografar pessoas é violar o código

De acordo com Benjamin o caráter destrutivo da fotografia se dá pela desvinculação entre o artista e a obra, uma vez que a reprodução técnica é mais independente do que o original por possibilitar visões impensáveis a olho nu. Graças à tecnologia presente nos dispositivos fotográficos, realidades antes ignoradas pelos homens são concebidas.

"Fotografar pessoas é violá-las, vendo-as como elas nunca se vêem, conhecendo-as como nunca poderão se conhecer; é transformá-las em objectos que podem ser possuídas simbolicamente. Assim a câmara é uma sublimação da arma, fotografar alguém é um assassínio sublimado" [...] (SONTAG)

17.5.09

soco no estômago
























Uma pontada que atinge o centro do estômago e não te deixa mais. Essa é a sensação ao assistir o trailer de Tyson, disponível no site da Sony Pictures.

"Uma parte essencial em cada homem coloca em dúvida a essência de sua masculinidade. Em centímetros, quilos e salários, nós nos avaliamos - avaliamos o poder que exercemos sobre outros homens e mulheres e o poder que eles exercem sobre nós. Somos fortes o bastante? Suficientemente ricos? Suficientemente homens? A questão é a resposta: não", diz Scott Raab em crônica para revista "Esquire" (traduzida pela Folha de S. Paulo) resenhando o documentário de James Toback sobre Mike Tyson. Imperdível!

16.5.09

Galocha amarela

Um sábado para chamar de seu


























Nada como o frio, adoro esse clima gelado, companhia de amigos queridos e uma caminhada básica pela rua Augusta. Tem dias que merecemos nos dar mimos. Nos amar! Hoje, decidi que meu tour começaria bem blase folheando revistas de decoração na livraria Cultura, um café gostoso, pacote gigantesco de pipoca para assistir "Simonal" [fantástico e triste] e depois um perdido pela rua Augusta, nada programado [deixar a vida me levar]. Descubro um vaso (foto) que parece um adesivo e fica lindo com água; uma galocha amarela (s0nho de consumo desde adolescência); uma flor de seda para o cabelo em forma de tiara da Mundo Maju que é um arraso. Muito bem: tenho um vaso, uma flor e uma galocha. O que falta para ser feliz? Nada. A vida é feita de pequenas pílulas de felicidade. Tem dias que o consumo aflora, nada gritante também.

15.5.09

a velha cobrança do conteúdo

Mais uma cartada a favor da cobrança de conteúdo online: o MediaNews Group, um dos principais controladores de jornais dos Estados Unidos, situado na Califórnia, anunciou que vai começar a cobrar por parte do conteúdo online de todos os seus 54 diários, incluindo alguns bem conhecidos como Denver Post, Detroit News, Salt Lake Tribune e San Jose Mercury News.
Segundo notícia publicada no site MediaPost, entre os planos do grupo estão: parar de reproduzir todo o conteúdo impresso no meio online, reformular o conteúdo online para atingir uma audiência mais jovem; e apostar em cadastro obrigatório e cobrança de taxa para os usuários que não são assinantes da edição impressa e que desejam ler notícias na versão online. Li essa notícia no JW e reproduzo aqui. Ainda tenho minhas dúvidas sobre essa velha fórmula.

13.5.09

Mera coincidência

"Tudo não passa de uma mera coincidência, mas a história do padre brasileiro que desapareceu em Santa Catarina e foi encontrado no estado do Rio de Janeiro há cerca de um ano, ao tentar bater um recorde voando com balões de festa, emocionou a equipe de "Up - Altas aventuras", nova animação da Disney/Pixar que foi exibida pela primeira vez à imprensa nesta quarta-feira (13) no Festival de Cannes. "Nós ouvimos falar do padre. Sentimos muito por ele", disse o produtor-executivo Bob Peterson em entrevista coletiva nesta manhã em Cannes. O episódio do padre Adelir de Carli, no entanto, não inspirou nem alterou o rumo do filme, que já vinha sendo escrito há quatro anos", diz Peterson ao G1.

12.5.09

Vida de escritor

Ótima pensata de Alberto Dines sobre a cobertura pobre da imprensa atual. Reproduzo um trecho abaixo...

"Gay Talese é um grande jornalista, grande escritor, grande figura intelectual. Seus livros são criativos, primorosamente escritos e pesquisados, consistentes, ficam de pé na estante. Merecem ser revistos e rediscutidos. O recente lançamento no Brasil da última obra de Talese, Vida de Escritor, é apenas um pretexto para discutir o comportamento da mídia diante das pressões das editoras, produtoras de cinema e música, agentes literários e artísticos para vender seus contratados e respectivos "produtos" com grande impacto. A questão pode parecer irrelevante, secundária, distante das transcendências que produzem a atual crise do jornalismo impresso, talvez a maior em seus quatro séculos de existência.

A questão não é irrelevante nem secundária porque está ficando óbvio que a imprensa está se deixando usar e não apenas nos seus cadernos culturais e de entretenimento. Também nos cadernos de esporte (isto é, futebol), informática, negócios, feminino e locais a imprensa está a reboque dos fatos consumados, indiscutíveis (...)"


rainha no twitter

Está engraçado seguir os passos da rainha Rania, da Jordânia, que acaba de entrar no Twitter. No microblog ela conta seu dia-a-dia, desde a ida ao aeroporto para buscar o Papa até questionamentos sobre fé.

10.5.09

Jornalismo imersivo















Quando será que o Jornalismo vai se valer da realidade aumentada e da multimídia para narrar histórias com sensação imersiva? O site de "Into the Wild" (Na natureza selvagem) é perfeito e fico pensando se pudessémos dar um especial de turismo com essa força, esse fluxo informacional que nos envolve. Quando?

7.5.09

Estadão investe em realidade aumentada

Jornalismo 3D, com infografias que usam a manipulação da realidade, aumentando a cognição do leitor. Em Jornalismo: tudo novidade para mim. Descobri que o Estado de S. Paulo estava produzindo esse jornalismo com cara de game no Brasil pelo blog do André Deak. Reproduzo sua explicação Deak (...) Realidade aumentada "é o tipo de coisa que ainda veremos se tornar comum. Trata-se de um tipo de informação que é adicionada à realidade. Por exemplo, lentes de óculos que apresentam informações sobre o que está sendo visto, parabrisas de carros que mostram mapas, câmeras de celulares que dão informações turísticas sobre o que está sendo mostrado nelas". Boa pauta para discutirmos em sala de aula com os alunos.

Morte ao RSS
























Steve Gillmor, no TechCrunchIT, escreveu um obituário para o RSS. Será que conseguiremos dar conta de ler tudo que assinamos? Será que vamos precisar deles por muito tempo? Tenho minhas dúvidas!

6.5.09

Por que eu não voto mais?

"Todo homem tem seu preço", disse o idiota do ex-marido de uma amiga, que adora assediá-la moralmente. Venho me enjoando com a vergonhosa atitude do senador Eduardo Suplicy e a farra das passagens aéreas; com sua namoradinha Mônica Dallari indo e vindo de Paris as custas do meu dinheiro, do nosso dinheiro. Percebi que o mal estar vai demorar para passar. Sinto nojo dos nossos dirigentes, nojo de algumas pessoas, nojo da falta de honestidade do coletivo brasileiro.
Sempre votei no Suplicy. Foi o último que ainda ganhava meu voto, pois todos os demais já não merecem há décadas. Venho anulando voto até para presidente, prefeito, governador, senador, síndico do prédio, coordenador de curso, reitor em universidade. Não acreditar na coletividade, para uma ex-militante estudantil, para uma jornalista que sempre disse não e por isso mesmo não teve as melhores chances, é horrível. Como vou conversar com meu filho que nesta semana vai tirar o título de eleitor. Como vou dizer que não serve para nada? Serve sim, para que o governo nos impeça de tirar passaporte, carteira de trabalho e prestar concurso. Claro, como eles vão perder a champanhe francesa e os R$ 15 mil do trecho São Paulo-Paris pagos por mim?

4.5.09

Widgets não são barganha do marketing

Reproduzo aqui o pensamento da pesquisadora Luciana Moherdaui, pois concordo em gênero, número e grau. Parabéns pela clareza e objetividade em dizer com todas as letras que widgets não são plus do marketing.
"Artigo publicado na quinta-feira, 9, no El Pais sobre Internet x televisão coloca no bojo da produção o uso de widgets para complementar o conteúdo da tevê: "La aplicación TV Widgets, que se comercializará a mediados de este año, permitirá a los espectadores poder consultar información en Internet mientras ven televisión". Trata-se de excelente oportunidade para discutir convergência (distribuição de mídias no browser) e hibridização (novo formato a partir do mix de elementos).
Esta pesquisadora já postou comentário criticando o fato de a Globo usar mobile e web para atrair o telespectador. Não dá mais para apropriar-se dos elementos de composição para criar uma idéia de plus. É preciso partir para uma prática mais audaciosa até porque os dispositivos - tevê, computador e celular - deixaram de ter funções restritas às suas características para se tornarem plataformas de remix completamente reconfiguradas. Isso significa que um celular não tem mais a função de fazer e receber ligações, a tevê não exibirá apenas a programação determinada pelas emissoras e o computador virou um metameio, nas palavras do pesquisador russo Lev Manovich, uma ferramenta composta por outras ferramentas para criar o que ele chama de remix profundo - mistura de elementos de composição e integração de programas de edição, ilustração e publicação, por exemplo. Portanto, o que está em jogo é pensar a estrutura de criação a partir de uma cultura de rede baseada cada vez mais no agenciamento e no tageamento e não em reproduzir metáforas analógicas que complementem conteúdo". Lindo Luciana! Sou sua fã!

Leia a íntegra da discussão no El País

1.5.09

Começarei a virada com Raul


Resolvi começar meu roteiro cultural pelo tributo ao mestre Raul e também porque adoro a Estação da Luz. Na Virada Cultural 2009,"Raulzito e Os Panteras" será interpretado pelos próprios Panteras. Depois, o momento e o local me dirão para onde ir. ..

Um pouco de história..."Antes de chegarem a um estúdio no Rio de Janeiro para gravarem seu primeiro disco, Raulzito e Os Panteras (na época, The Panthers) eram a melhor banda de rock de Salvador e acompanhavam quase todos os artistas da Jovem Guarda que se apresentavam na cidade, como Roberto Carlos e Jerry Adriani. E foi justamente Jerry Adriani quem os convidou a tentarem a sorte no Rio. Mas nada foi muito fácil para os roqueiros baianos. Após muito camelarem pela Cidade Maravilhosa, acabaram conseguindo gravar seu primeiro LP: \"Raulzito e Os Panteras\", primeiro disco de Raul, o único gravado com Os Panteras. Era um disco um tanto romântico e nas palavras do guitarrista Eládio, “talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara”. Enquanto os baianos recém chegados ao Rio pensavam em liberdade, mudança de comportamento e qualidade musical, a gravadora só pensava em faturar. Eles poderiam gravar o que quisessem, desde que fosse comercial. Sua capa, visivelmente influenciada pelos Beatles, dá o tom de suas composições"

Local Estação da Luz — 20 anos sem Raul. Horário 18:15