16.11.07
Chitas e Alice
Se eu tivesse tido uma filha mulher se chamaria Alice. Se eu tivesse uma casa de madeira teria chita no forro. Não tenho filha mulher, mas o filme A casa de Alice [em toda casa os segredos se escondem], primeiro longa de Chico Teixeira, traz Carla Ribas na pele de Alice, uma mulher que faz de conta que tudo vai bem. A película mostra o dia-a-dia sem maquiagem, até a cor escura-esverdeada da casa reflete pobreza, bem como o macarrão com suco em pó de uva, no jantar sem amor.
Chita é um tecido de algodão com desenhos de grandes flores coloridas. O tecido surgiu na Índia e, há tempos, já servia de toalha de mesa em casas de pau-a-pique brasileiras. Hoje me realizei almoçando olhando para um teto de chitas coloridas. O Ser-afim, restaurante vegetariano, localizado na Granja Viana, toca MPB, tem uma panqueca de espinafre [delícia dos deuses] e um astral pra lá de alegre. Muita flor, chita e descontração.
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