20.11.07

Prazer, eu sou o velho do saco

Não sei onde eu estava na infância que nunca ouvi falar nada sobre o "velho do saco", só estórias com Saci, a Loira do Banheiro e outros mitos. Além da pamonha, já que sou de Piracicaba. Hoje, muito tempo depois, acordei pensando em mitos antigos, magias, baralhos mágicos etc. Como é feriado -- Dia da Consciência Negra, gosto mais de dia de Zumbi --, apesar de muitos estarem trabalhando, me dei folga [isso é o bom de ser freela] e fiquei assando a cuca na piscina. Levanto da cama e vejo na estante, bem me olhando "O castelo dos destinos cruzados". Resolvi levar Calvino comigo para reler suas narrativas a partir de tarôs antigos, usados, como dizia Calvino, como máquinas narrativas.

Foi um sol e tanto, sonhei bastante, me transportei para a taverna, ou castelo, e entrei nas histórias de amor, de luta, inveja e avareza. Agora, tentando trabalhar, descubro durante conversa adorável com meu namorado, o Velho do Saco . Reproduzo abaixo sua descrição na Wikipedia, assim posso apresentá-lo para outros, como eu.


Velho do saco é uma história muito popular, contada por pais para amedrontar crianças, é a história do "Velho Do Saco" (do português Velho/ Cidadão idoso; Saco/objeto utilizado no cotidiano para transportar pequenas quantidades de coisas quaisquer);
Conta a história que, caso a criança saísse de casa sozinha, ou fosse brincar sozinha na frente de sua casa, viria um velho sujo e mal vestido, um tipo de mau elemento, com um saco cheio de crianças que ele havia pego no caminho. Segundo a lenda, as crianças do saco que o velho carrega, eram crianças que estavam sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua. O velho pegaria a criança caso ela saísse sem ninguém de dentro de casa.
Em versões alternativas da lenda, em vez de um velho, o elemento que levava as crianças era um cigano e, em versões remotas, esse velho ou o cigano levava as crianças para sua casa e fazia com elas sabonetes e botões

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