"Quanto a mim, eu passeio". Essa era a profissão de fé de Joseph Roth, o príncipe do jornalismo literário alemão. Estrela, nos anos 20, do estilo "feuilleton" (do francês, folhetim), Roth, segundo Alberto Dines -- autor do posfácio de "Berlim",livro recém-lançado pela Cia das Letras --, teve uma trajetória que foi um modelo de integração de jornalismo com literatura. Era um escravo da atualidade, afirma Dines.
No primeiro capítulo, "Sair a passeio", Roth descreve um dia de primavera em Berlim. Uma cidade muito diferente da atual, preparada e empacotada para a Copa do Mundo.
Num dos trechos mais fantásticos do capítulo, ele diz: (...) "O diminutivo das partes impressiona mais que a monumentalidade do todo. Já não tenho gosto pelos gestos amplos dos heróis do palco universal. Quanto a mim, eu passeio"
Desinformação e crise de confiança
Há uma semana
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