30.12.07

Pedidos de Ano Novo


Fazemos tantos pedidos de Ano Novo, tantas ondas para pular, lentilha para consumir, vestir branco etc, etc. Procure variar um pouco: use vermelho [2008 será o ano do planeta Marte] ao invés de branco, troque a praia lotada por cachoeiras perdidas em Minas. Não enfrente filas ou estradas lotadas, apenas curta um show de uma banda desconhecida em uma cidadezinha de 5 mil habitantes. Vá para Carrancas! Se acabe no x-fofo especial do Pit Burger na praça da matriz, enquanto a banda de Lavras passa o som. Também leia atentamente os pedidos abaixo, que resolvi reproduzir depois que li num anúncio das havaianas, transformando-os em meus também:

Que pedir a um ano novo
Fama, grana, remissão?
Pra quê, há coisas mais bacanas
Quero sossego e havaianas

Como seria simples
Espicharia o casco ao sol
Divagaria bobagens tamanhas
Pé no chão, só as havaianas

Não teria porto
Atracaria em areias distantes
Potiguares, gaúchas, baianas
Como viajariam minhas havaianas

Aproveitaria cada minuto
Boiaria, mergulharia
Até me agarraria a barbatanas
Pra depois adormecer de havaianas

Até me dissolver na espuma
curtir o cabelo na água e sal
Pente algum desfaria as tramas
se eu vivesse só de havaianas

Mandaria o chefe às favas
viveria de brisa fresca
sobreviveria a base de bananas
Meu reino por um pé de havaianas

O ano do Youtube

Este foi o ano da consagração do Youtube. Fundado em 2005, foi adquirido em novembro de 2006 pelo Google, que implementou mudanças e potencializou ainda mais o serviço. Em 2007, já sob a batuta da maior empresa web do mundo, o Youtube conseguiu alcançar uma liderança absoluta, muito longe dos concorrentes.

As grandes companias de música ainda resistem ao Youtube, por acharem que os vídeos de seus artistas são "pirateados" ali. Na verdade, o poder de divulgação do Youtube é um canal de marketing com mais potencial do que qualquer outra mídia para este tipo de conteúdo. Tanto que gravadoras como a Universal Music Group criou um canal próprio dentro do Youtube, onde ela mesma disponibiliza vídeos de seus artistas, como Ashlee Simpson, The Killers e Mika.

Entre os vídeos mais vistos do Youtube, há o documentário Give You Everything, que fala sobre as Spice Girls, recentemente reunidas:


Outro dos vídeos mais vistos é o KrossMedia, onde o nome é bem sugestivo:


O Youtube se tornou tão importante enquanto mídia que até sua publicidadese adequou. O Bradesco colocou um vídeo na home do site, como se fosse um usuário comum. A prática não é nova, como já vimos com a Universal Music Group, mas é interessante perceber como a publicidade está se misturando de tal forma com a mídia que logo será difícil saber onde começa um e termina outro. James Bond com seus relógios Swatch ou seus carros Aston Martin que o diga.

29.12.07

Artistas brazucas


Li na seção "Mente Aberta", da revista revista Época desta semana a matéria "A bossa nova das artes plásticas" e fiquei muito feliz com a nova safra de artistas plásticos brasileiros que são reconhecidos no exterior. Todos remixados. Vik Muniz faz desenhos usando poeira, pedacinhos de papel, chocolate e até caviar; Marepe reúne bacias, cartões telefônicos e muitos outros itens cotidianos em suas instalações. Beatriz Milhazes brinca com a pop art em abstrações coloridíssimas. No site Artnet é possível ver outras obras de Beatriz. Já Rivane Neuenschwander faz instalações conceituais remixando palavras.

(Por Pollyana Ferrari)

28.12.07

Bagagem Cultural


O código cultural – que pode ser descrito como 'significado emocional' – é a chave do sucesso para grandes corporações se comunicarem de forma eficaz e contundente com seus públicos. A explicação é do administrador de empresas Fernando Luzio, sócio-diretor e representante no Brasil da consultoria Archetype Discoveries, fundada pelo psiquiatra e antropólogo francês Clotaire Rapaille. Professor de Estratégia Empresarial do MBA da Universidade de São Paulo (FIA e Fipe), consultor de Gestão Estratégica e autor do livro Fazendo a Estratégia Acontecer, que concedeu entrevista para a revista Comunicação 360 onde li esta dica e recomendo.

(Por Pollyana Ferrari)

27.12.07

Vou pra Bichinho, eu vou!



Vou pra Bichinho MG eu vou! Vou com meu Sundown, boné e crocs eu vou!
Me acabar na comida do Trem Bão eu vou! Variar no Tempero da Ângela eu vou! Passear a pé, sem pressa, eu vou! Ganhar e dar beijos eu vou!

Situado a 7km de Tiradentes, o Distrito de Vitoriano Veloso, carinhosamente conhecido como Bichinho, oferece colorido barroco, comida mineira, muito verde e preguiça. O que mais posso querer nas férias? Além de olhar para artesanatos como o fotografado por Joanna Ribas [flickr] ou me acabar nas dicas culinárias que achei sobre Bichinho no Overmundo. Só fechar as malas e boa viagem!

26.12.07

Lua, lua


Lua cheia
Lua bela
me leva daqui

me faz acreditar novamente
me ajuda esquecer
tudo de antigamente

me alivia o peito apertado
a vontade de não voltar
a vontade de falar

quando é preciso calar

calar a Lua
calar o riso

se sentir obrigada
amarrada

apenas um corpo presente
enquanto a alma busca a Lua
busca o belo

o sorriso sem nuvens
a conversa fiada
a brisa do vento

Natal sempre dói. Nos obrigamos a degustar o peru seco embalado em conversas vazias, o amigo secreto que não agrada...

Nos contentamos com a farofa, os parentes estranhos, o vinho sem graça... E ainda tem o manjar com ameixas e a banda triste. Quando pensamos que está acabando, ainda vem o Papai Noel com barba de algodão e seu Ho Ho Ho de shopping...

Lua cheia
Lua bela
me leva contigo

24.12.07

Rainha multimídia

A rainha Elizabeth (81 anos) da Inglaterra é o melhor exemplo de monarca multimídia. Foi a primeira a aderir aos podcasts no ano passado e agora criou o seu próprio canal de vídeos The Royal Channel no You Tube. Sua primeira mensagem de Natal [The First Christmas Broadcast, de 1957] está desde ontem como um dos principais hits do You Tube.

Público x privado

O Orkut é tema polêmico desde que nasceu, em 2004. Dentre os pontos que suscitou, o mais interessante é a questão de privacidade. A discussão sobre público e privado ganhou outra forma com a Internet.

A sepração entre público e privado, na Internet, é praticamente nula. E esta é uma grande questão que o Orkut exacerbou, com as fotos, recados e exposição pública de muitas coisas. Mas a grande questão é: a exposição só é feita por aqueles que querem.

Não sou radical, dos que acham que não vale a pena ter perfil no Orkut porque ele "expõe" sua vida. Sou totalmente contra quem apaga perfil porque "atrapalha" o namoro. Oras, o Orkut revela apenas o que nele é escrito, o que nele é colocado. Não podemos esquecer que quem escreve o perfil são as próprias pessoas. Quem coloca as fotos são as próprias pessoas. O argumento contrário que ouço quase sempre é: "mas eu não posso controlar o que escrevem no meu mural de recado". Isso é fato. Mas quem disse que isso é problema? No caso de ciúmes, o problemas são as respostas que a pessoa dá, não os recados que ela recebe. Isso vale para outras situações também.

Há pouco tempo, a nova funcionalidade do orkut permite que os usuários bloqueiem seu mural de recados para que só os amigos escrevam. Permite também controlar a visualização do mural, das fotos e dos vídeos. Parece, então, que está começando a haver uma diferença entre público e privado.

Mas só parece. Já há milhares de posts em blogs e no próprio Orkut ensinando como quebrar esse bloqueio, o que reforça a premissa de que a Internet não veio para restringir. A questão do público e privado não terá fim nunca - ainda mais na Internet.

22.12.07

Across the Universe

Across the Universe é totalmente recomendável. Adorei a edição de Julie Taymor, pois ela consegue transformar o chato gênero [musical] em coreografias incorporadas à narrativa do filme. Foi minha primeira diversão ao entrar de férias. Como é bom não pensar em nada. Hoje passei o dia como uma lagartixa na piscina. Amanhã talvez faça caminhada pela manhã, mergulhe num banho de enxofre no final da tarde e consuma alguns expressos, pois não consigo viver sem eles. Procurar uma cafeteria em uma cidade de veraneio é um dos meus passa-tempos favoritos. Antes que eu me esqueça. Feliz Natal! Dê muitos beijos, abraços e compartilhe carinho.

20.12.07

BlogBlogs com bookmarks


Descobri a novidade dos bookmarks criados por Manoel Lemos, do BlogBlogs, lendo outro blog que adoro, o da Lucia Freitas. Bookmarks 100% em português e plugin para adicionar atalho no browser (IE e Firefox). Você instala na barra de ferramentas e começa a usar.

19.12.07

Curinga imperdível




Descobri o trailer do novo Batman: The Dark Knight no blog bombou na web. Sempre preferi o Curinga e agora ele está simplesmente imperdível.

Português x English

Um post em português no propeller causou reações em estadunidenses e brasileiros. Tudo por uma publicação em português, que gerou o comentário: "Our national language is English! If you want to post something, do so in English".

Foi o estopim de uma avalanche de reações, principalmente brasileiras. A acusão principal dos brasileiros foi de xenofobia, além de insultos aos americanos, por estes não saberem nenhuma língua além do inglês, enquanto um país de terceiro mundo é "obrigado" a aprender uma ou duas línguas estrangeiras.

Em resposta, um estadunidense disse que não estaria disposto a participar de um site bilíngüe, e reinterou o pedido para publicações em inglês.

Um fenômeno parecido aconteceu no Orkut, tempos atrás. Comunidades criadas em inglês passaram a ter tópicos publicados em português. A discussão foi tão grande que foram criadas comunidades contra o predomínio brasileiro no Orkut, com palavras xenófobas.

A Internet, informalmente, tem a língua inglesa como "oficial". Porém, por ser um meio democrática, permite o uso de qualquer língua, em qualquer lugar. A geografia da coisa ficou complexa. O Brasil tem alta participação em diversos sites, e, na época da colaboração cada vez mais presente, é bem possível que muitas publicações sejam em português.

Os norte-americanos, de fato, parecem rejeitar tudo que não faz parte da sua cultura. A língua é um fator de domínio mundial, mas em alguns casos, como este, ela torna-se um fator de isolamento. Afinal, "todos" no mundo devem aprender inglês, mas os estadunidenses não sabem nada além da própria língua. Este é um modo, portanto, de "ataques" ao império dos yankees.

A discussão não irá parar. Nem o português na Internet.

As remixadas da Capricho


Final de ano para um docente é sinônimo de bancas e mais bancas. Sonhamos com os temas dos TCCs [Trabalhos de Conclusão de Curso], com as teses, enfim, a cabeça começa a doer e dá vontade de sair correndo e ficar lendo "Caras" para não pensar mais. Mas o site/blog da aluna Carla Carolina Gall Silva foi uma agradável surpresa. Primeiro porque fui leitora de "Capricho" toda a minha adolescência e foi prazeroso viajar pela análise, muito bem feita, que Carla fez das remixagens que o projeto gráfico da revista vem sofrendo ao longo dos seus mais de 50 anos.

18.12.07

casório em grande estilo


Quando cheguei a São Paulo naquela tarde percebi que a farsa estava montada. Da escolha do vestido aos últimos preparativos para a grande festa, aquela onde a honesta família se reuniria depois de cinco anos, incluindo uma sensação que preenchia todo meu ser de ânsia de vômito e vontade de fugir. Resolvi, sem saber ao certo o porquê, me obrigar a participar desta maldade intitulada [casório em grande estilo].

Antes de terminar meu devaneio metropolitano, onde o cheiro de asfalto quente fazia com que me sentisse gente, cheguei a uma fachada horrorosa. Com um cenário hollywoodiano dos mais ultrapassados, a Gente Fina, uma loja de meio quarteirão, perdida atrás de um letreiro de néon, construía sonhos. Alugar roupas brilhosas dava dinheiro. Afinal, já tínhamos passado por mais de cinco salas abarrotadas de vestidos de noivas e madrinhas e uma infinidade de chapéus e casquetes para cabeça e, a cada passo, mulheres com cabelos tingidos e unhas fosforescentes indicavam o caminho certo, aquele que, como num passe de mágica, você se transforma de abóbora em Cinderela.

Perdida no meio de cabides modernos, entre mais de cem vestidos, tive vontade de fugir, talvez a avenida lá na frente seja bondosa e me leve para um lugar seguro e quente. Estava com frio e o grande relógio de temperatura, que vi há pouco, marcava 32 graus. A sensação não era boa e comecei a sentir o mundo virar. Achei melhor morrer do que ter que entrar dentro de uma destas alegorias horrendas. Estava quase dormindo quando ouvi a voz estridente da minha mãe me chamando...

17.12.07

O feliz Natal do The Carpenters

Realidade x diversão?

Uma das críticas que ouço freqüentemente aos jogos eletrônicos de última geração é que o "excesso" de realidade pode tornar o jogo pouco divertido. A crítica vêm em um momento que temos algumas das máquinas mais poderosas já vistas, como o Wii, da Nintendo, o Playstation 3, da Sony, e o Xbox 360, da Microsoft.

Acompanho videogames há alguns anos. Esse tipo de crítica é feita desde os remotos tempo do Sega CD - um acessório que, acoplado ao Mega Drive, duplicava o seu poder de processamento gráfico e permitia o uso do CD como mídia básica - uma grande inovação, à época.

Chegamos à geração dos jogos online com os videogames. Inteligência artificial nos jogos é uma realidade e a beleza dos gráficos continua a ser impressionante. Cada vez mais. Falar da falta de diversão pelos gráficos não parece ser verdade. O que tem afastado as primeiras gerações do videogame dos jogos são sua alta complexidade - algo que a geração Atari talvez não conseguisse imaginar.

Ao que parece, a diversão parece ser um dos fatores que jamais muda no mundo dos videogames.

Celulares, câmeras digitais, mp3 players: tudo em um?


Quando começou essa onda de ter celular com câmera, com mp3 player, com jogos e tudo mais, não acreditei nos produtos. Todos que eu via eram celulares ótimos, mas péssimas câmeras digitais e mp3 players ridículos - alguns tinham memória interna de 34 MB, não expansível, segundo o fabricante, quando liguei no seu serviço de atendimento.

As gerações de celulares foram passando e eis que chega a minha irmã com um celular novo, que ganhou do namorado. Feliz da vida, ela vem me mostrar que a câmera tem 2.0 megapixels, tem mp3 player e já vem com fome e o cabo de dados do computador.

Ao que parece, finalmente chegou o tempo em que as câmeras dos celulares têm alguma qualidade - se não comparáveis às cameras digitasis, ao menos com poder para não fazer feio na hora de usar.

Já o mp3 player pode sim ser considerado uma grande evolução. As funções parecem dos melhores aparelhos - exceção ao iPod, porque este é um caso à parte -, os fones têm boa qualidade e a usabilidade finalmente é amigável. Parece que chegou o tempo do all-in-one com qualidade.

Web 2.0 em vídeo

Se há muitas formas de definir o que é a web 2.0, este vídeo é uma das formas mais interessantes. O próprio nome traz, em si, uma duplicidade de sentido que tem tudo a ver com o conceito: "Web 2.0 ... The Machine is Us/ing Us".


15.12.07

Jornalismo 2.0: como sobreviver e prosperar


O Knight Center for Journalism da Universidade do Texas acaba de publicar versões em espanhol e portugués do livro de Mark Briggs Journalism 2.0: Como Sobreviver e Prosperar. O livro oferece uma abordagem prática das ferramentas e formatos empregados nos meios digitais, nos quais os conteúdos audiovisuais e a interatividade com os usuários ganham cada dia maior importância. Mais uma sensacional dica do GJOL

14.12.07

Björk e o trabalho colaborativo

Michel Gondry e Björk lançaram novo videoclipe. Descobri essa pérola lendo a dica de Ana Lícia Franco, no blog Mediações

Natal remixado


Após remarcar três clássicos encontros entre amigos e deixá-los para janeiro, percebi que o tempo do Natal se foi. Até o ano passado eu ainda conseguia tomar cerveja com os amigos, participar do amigo secreto da firma etc, etc. Comecei a listar as coisas que eu fazia no Natal:

  • Há 15 anos eu conseguia: enviar pelo correio cartões Unicef com votos de Boas Festas. Hábito que se foi.
  • Há 5 anos eu conseguia: comprar os presentes em novembro, fugindo das filas e dos shopping-centers cheios.
  • Há 2 anos eu conseguia: enviar cartões natalinos por e-mail para toda a lista de amigos
  • Há 2 anos eu também: comprava os presentes no começo de dezembro, lembrando de todos. O que o dinheiro curto não permite mais fazer.
  • Há 1 ano eu enfeitava de luzes toda a casa. Agora não tive forças, nem tempo, de trocar as lâmpadas quebradas, comprando um pinheiro correndo na esquina de casa.
  • Pensar na ceia com tempo, no cardápio, nas velas. O que este ano foi substituído por um pacote de Natal num hotel que oferece tudo.

Comecei a ficar deprimida e pensar que, como eu, quase todos os amigos, também não conseguem fazer mais nada. Desejam que janeiro chegue logo para o trânsito melhorar na caótica São Paulo. O que será que aconteceu com a gente? O tempo foi sugado por tantas outras tarefas, que nem conseguimos ligar para os amigos e dizer [eu gosto de você, foi um ano difícil, mas 2008 será o ano de Marte e colocaremos a casa em ordem]. Isso ainda quero fazer, nem que seja dia 24.

Para os amigos que acessam o blog um sensacional Natal. Dêem muitos beijos nos filhos, namorados, maridos, pais, avós e digam que eles são importantes para você!

13.12.07

Vilarejo

Uma terra distante, bem no interior de coisa nenhuma. Mato por todos os lados. Longe de tudo. Só se encontram os índios. Não há comunicação, não há nada perto. Uma imensa serra, quase instransponível, separa o lugar do litoral. Um porto precário, que recebe um navio por ano - às vezes, nem isso.

A população é miserável. Poucos são brancos. Os que restam são pobres, falidos, aventureiros que não conseguiram a riqueza que desejavam quando saíram de suas terras. A maioria é mestiça, cabocla, mistura entre os índios e os brancos. É uma vila, pequena, modesta, isolada. Não chega nem sai gente. Tudo muito longe.

A pouca atividade econômica que existe é de subsistência. Agricultura em chácaras a leste, algumas pequenas criações de animais. Mal sabem falar o português. A minoria branca aprende a língua local, dos mestiços, dos índios.

As condições de vida não eram boas: não chegava nada de fora, em uma época que não havia nada por perto. As roupas, rasgadas, farrapos que duravam anos. Não tinham raiz nas terras e buscavam encontrar uma forma de sair da miséria. Saiam descalços pelo mato, com roupas velhas e a ajuda do índio, amigo, companheiro, parente. A mestiçagem era muito grande. Os poucos brancos já falavam a língua dos índios, comiam como os índios, agiam como os índios.

Até o século XVIII era assim. De lá para cá, a vila cresceu. Deixou de ser Vila, tirou Piratininga do nome e ficou só "São Paulo".

Para quem se interessa pelo assunto, vale a pena um vídeo sobre a capitania de São Paulo, dos primórdios até se tornar cidade global:

12.12.07

Eu quero andar de roda gigante em Berlim


Andar de roda-gigante é uma das coisas mais mágicas para mim. Outro dia me rendi ao mico de ir ao Playcenter [reduto de crianças e adolescentes] e andei de roda-gigante. Li hoje no site BBC
que começaram nesta quarta-feira, em Berlim, as obras para a construção da maior roda-gigante da Europa. Ela terá 180 metros de altura e deve custar 120 milhões de euros (cerca de R$ 310 milhões) reportou Marcelo Crescenti, de Frankfurt.

11.12.07

TV 2.0 (Programa 1 / Parte 1)

TV 2.0 estréia no You Tube






O programa TV 2.0 também está veiculado no Youtube! TV 2.0 onde e quando voce quiser! Descobri a TV 2.0 navegando no blog TV Digital no Brasil , de Gregor Matsuda Tavares, aluno de Multimeios da PUC-SP, que transformou seu TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - em uma rica discussão sobre o fiasco da chegada da TV Digital no Brasil, que vive em banho-maria, no grande empurra-empurra dos barões da Mídia televisiva no Brasil.

PUC-Rio lança revista eletrônica

Li no Jornalistas da Web e replico aqui, pois gostei do projeto do Departamento de Sociologia e Política da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que acaba de colocar na web sua revista virtual Desigualdade & Diversidade, que pretende divulgar o que há de pertinente e original na produção intelectual das Ciências Sociais.

10.12.07

registros cotidianos


Captar um momento do dia-a-dia, eternizá-lo numa imagem. Atitudes tão fáceis -- ainda mais com os celulares/câmeras -- que deixamos de lado, passamos correndo, nem paramos o carro para uma foto. Ontem fui ver neve artificial em Moema [logo postarei fotos do Papai Noel], fotografar os prédios do Bradesco Prime, Fiesp e Itaú embalados para o Natal na Avenida Paulista. Devo esta experiência ao Armando [autor da foto do adesivo humano (acima)], que me fez ser menos ansiosa e aprender a olhar a rua de outro ângulo, olhar a vida com mais doçura.

8.12.07

Ouça os áudios do I Colóquio Internacional Brasil-Espanha sobre Cibermeios

Li hoje no GJOL e replico aqui: André Deak tornou disponível em seu Blog os aúdios completos de todas as apresentações realizadas durante o I Colóquio Internacional Brasil-Espanha sobre Cibermeios, uma atividade gerada pelo Convênio de Colaboração Acadêmica Brasil-Espanha (CAPES-DGU 140/07), que envolve universidades do Brasil e Espanha e teve lugar na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Brasil).O Colóquio, iniciado na segunda-feira, terminou ontem com apresentações e discussões sobre a questão do ensino do jornalismo digital nos dois países. Durante as várias sessões do Colóquio foram abordadas temáticas diretamente relacionadas ao Jornalismo Digital: profissão e rotinas produtivas; base de dados; arquitetura da informação; design e infografia; leituras e usos de informação na web; jornalismo participativo; narratividade; fluxo de conteúdos; gêneros do ciberjornalismo; catalogação dos meios; convergência; e ensino do jornalismo.

7.12.07

Memória coletiva

"A comunicação pelas redes, ademais, permite distribuir melhor a informação e o tempo, mesmo entre pessoas que trabalham dentro da mesma região e se reencontram freqüentemente".

Pierre Lévy em entrevista para Federico Casalegno no livro "Memória Cotidiana", editora Sulina, 2006. Descobri este livro hoje. Vou adicionar à minha lista para o Papai Noel que já conta com a biografia de Tim Maia, todos os episódios de Dallas [que saudade do crápula JR].

6.12.07

Lençóis Maranhenses para dormir


Antes de dormir quero sonhar com os Lençóis Maranhenses. Sempre tive vontade de sentar nas suas areias e ficar olhando o céu. Reproduzo aqui a foto tirada em novembro - época das secas - por andredeak e postada no flickr

Nove anos do "Leia e Ouça"

Conversando com André Deak , do blog homônimo, percebi que nossa ousadia em publicar, no dia 21 de novembro de 1998, a primeira capa de uma revista brasileira [no caso a Época] que apostou na internet e trouxe a manchete "Leia e Ouça", onde os leitores podiam ler e ouvir as fitas que estavam no grampo do BNDES -- recurso este que nos concedeu entrevista no jornal francês Le Monde e várias teses acadêmicas -- fez nove anos dia 21. Na entrevista com Deak falo sobre a evolução do Jornalismo Digital, as competências do profissional digital, jornalismo cidadão e os amados blogs.

Revista Imprensa remixada


Parabéns Sinval de Itacarambi Leão e equipe, pelos 20 anos da revista Imprensa, pelo novo portal na internet e também pelo novo projeto gráfico da revista, muito mais clean e moderno. São tantas mudanças que, mesmo eu que acompanho a revista desde seu primeiro número quando ainda era estudante de Jornalismo, demorei duas edições para saborear tudo.

A capa de dezembro "O (super) mercado gay" traz uma radiografia deste novo filão jornalístico e uma divertida entrevista com Mônica Bergamo. Gostei também da capa em papel fosco, um charme.

5.12.07

Mais um achado da Web 2.0


Desde ontem estou fascinada com o site All Music e também com o blog correlato allmusic. Encontrar os CDs, ler a biografia e participar, por exemplo, da vida de Bebel Gilberto, embalou minha noite ontem. Adoro dormir ouvindo bossa nova. Clara Nunes é perfeita para relaxar após um dia exaustivo.

Jornalistas literários

Sergio Vilas Boas acaba de lançar pela Summus Editorial o livro "Jornalistas literários". A obra traz narrativas cotidianas que mesclam impressões e informações, num jogo contínuo de interdisciplinaridade. Textos temáticos e biográficos se intercalam, mostrando a riqueza cultural do nosso país e seus personagens. Boa leitura!

4.12.07

Mosaico coletivo














Você já imaginou 1 milhão de artistas juntos construindo um mosaico coletivo? O site Million Master Piece resolveu usar o espaço da Web para reunir artistas de todos os cantos do planeta. Já participaram 27.127 artistas, de 174 países, fazendo com que o projeto entrasse para o Guiness Book. A flor exibida no post foi enviada por Morgan Addie Hallmark, de 15 anos. Li sobre o mosaico na revista de bolso Pix que adoro e acompanho toda edição.

3.12.07

Desconstruindo cartazes



A designer Marcia Okida, além de cantora, artista plástica e professora, também começou a cultivar a técnica de desconstruir cartazes de filmes para, por meio da linguagem das cores, entender sua mensagem. No "Clube da luta", por exemplo, dualidade, instintos, causa e dano, princípio e fim, bem e mal são temas que norteiam o filme e que podem ser percebidos no cartaz através do design e sua composição. Okida nos ensina que o primeiro movimento que nosso cérebro faz ao olhar qualquer imagem é a linha de leitura básica que é uma diagonal que vai do canto superior esquerdo até o inferior direito. Essa é uma das primeiras mensagens que o nosso cérebro capta e, observando essa linha de leitura, temos: um fundo escuro, a palavra “mischief”, um canto da foto de Brad Pitt, Edward Norton e os créditos do filme. (linha azul). Se você gosta do tema, acesse o blog Okida Design

2.12.07

Submidialogia #3

De 5 a 8 de dezembro a Bahia sediará o Submidialogia #3: a arte de re:volver o logos do conhecimento pelas práticas e desorientar as práticas pela imersão no sub-conhecimento "O mundo está em dicotomia convergente, mas vai mudar. Os locais dos encontros serão no Mercado Central - Coreto - Avante/Lençóis.

Mais do que nunca se torna complicado resolver o que prejudica e o que acrescenta aos movimentos que se apresentam como alternativa aos processos de criação da arte, da cultura, da linguagem, que a cada dia distanciam as pessoas umas das outras por criarem privilégios pra alguns exploradores. O contexto de ativismo midiático, artístico, ou de resistência cultural é cada vez mais tratado por regras exteriores e a vida do leblon da novela das 8 vira cada vez mais a sua própria vida.

Nesse sentido fica óbvio que a autencidade dos movimentos e seu poder de mobilização estão ligados essencialmente à autonomia que exercem na promoção de atividades e processos de elaboração e remix cultural, seja este qual for. Em todas as partes fica cada vez mais delicada a autonomia de pensamento e prática de grupos e redes que pretendem uma aproximação entre teoria crítica, arte, cultura e "re-(e)laboração" da mídia e seus meios de produção e controle. O Remix Narrativo nasceu por acreditar nessas iniciativas coletivas de Web 2.0. Vale acessar a programação e conferir!

Eterno Chico



Valeu profa. Dra. Eliana Paiva pelo envio das fotos do Chico, eternizadas pelo olhar do fotógrafo e prof. Dr. da UFRGS, Luiz Eduardo Robinson Achutti. Vamos imortalizá-las no Remix [...]O domingo pede seus olhos azuis, pois o céu em Sampa está igual a eles. Eu preciso de café duplo para aguentar o trabalho hard do domingão. Mas vamos agradecer novamente a Oxalá, pois o azul está demais.
"Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer, e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pelo prazer de chorar e pelo "estamos aí"
Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir
Um crime pra comentar e um samba pra distrair
Deus lhe pague
Por essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui
O amor malfeito depressa, fazer a barba e partir
Pelo domingo que é lindo, novela, missa e gibi
Deus lhe pague" e assim sigo cantando [...]

Presentes do Universo
















Às vezes precisamos congelar a agenda [mesmo que por minutos] e olhar o mar, ou adaptar o trabalho ao momento sagrado do ócio. Vou explicar melhor: na pausa entre o almoço e a próxima reunião, conheci da Candelária e uma sensação mágica tomou conta de mim. Que igreja linda, um pé direito altíssimo, barroco. Em outro momento, um passeio pela praia me fez ficar cara a cara com Chico Buarque e ainda tive um almoço especial [cuidadosamente preparado por uma amiga] que tinha um colorido lindo -- salmão ao forno, com alho poró e amoras. Todos esses pequenos detalhes em meio ao turbilhão do trabalho, me fizeram perceber a magia da natureza, o carinho de um amigo e o abraço do Universo. Só posso agradecer a Deus por tudo que recebo diariamente. Oxalá!

E para completar, bromélias vermelhas, palmeiras, verde, cheiro de mar... O Rio continua lindo, apaixonante. Estou escrevendo e ouvindo "Vai passar", meu bordão atual com Chico literalmente por perto.

Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar) Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar

A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar

30.11.07

Remix Macedônio

o Império Macedônio

A palavra "globalização" ganhou destaque no início dos anos 90, embora já existisse muito antes. Um dos mais importantes aspectos da globalização é a dominação cultural. Embora este seja um fenômeno recente, a história mostra que este tipo de dominação já ocorria na Antiguidade.

Alexandre ganhou o título de "o grande" por ter criado um dos maiores impérios da história. Primeiro, seu pai, Felipe II, dominou a Grécia, já decadente no século V (a. C.). Alexandre assumiu o trono aos 20 anos e começou uma expansão territorial rumo ao leste. Dominou a Mesopotâmia, e chegou até o rio Indo, na Índia.

A dominação de Alexandre começou com a vitória militar. Mas para manter o Império, Alexandre adotou uma estratégia nova: a cultura. Incentivou seus soldados a casarem e terem filhos com mulheres asiáticas de várias culturas. Ele mesmo chegou a casar com uma mulher asiática. Fundou cidades e criou também escolas que ensinavam a cultura grega, bibliotecas com livros para difundir ainda mais o helenismo. Incorporou ainda muitos valores das culturas que encontrava às leis e cultura do Império.

Alexandre conseguiu manter um Império enorme unificado por ter "globalizado" a cultura helena. Criou, assim, a cultura helenística, mistura da cultura helena (grega) com as diversas culturas dos locais dominados.

O remix que Alexandre fez com as culturas do oriente deixou marcas importantes: cidades, bibliotecas e o conhecimento grego. Tudo isto foi muito utilizado pelas culturas locais, especialmente os árabes, que preservaram a cultura grega durante a Idade Média européia. Se Alexandre não tivesse chegado até as "Índias", provavelmente não saberíamos quem é Platão até hoje....

29.11.07

Pitada de remix histórico-político

Se alguém falasse que, em pleno século XX, havia um país na Europa vivendo no absolutismo, com um sistema econômico basicamente feudal, que país viria na sua memória?

Este país era a Rússia. Ainda sob o regime czarista, a Rússia essensialmente agrária passava por graves crises. Em meio à primeira guerra, passou por uma transformação que só foi possível com uma super remixagem ideológica.

Marx dizia que a revolução socialista deveria ser feita por operários, contra a burguesia industrial. O grupo socialista-marxista na Rússia era forte. Eram os bolcheviques. Mas a grande massa da população era camponesa. Como fazer uma revolução socialista assim?

Primeiro foram os burgueses que tomaram o poder. Kerensky e os mencheviques derrubaram o Czar na chamada revolução de fevereiro (que, efetivamente, foi em março, mas não importa). A partir daí, estava terminado o regime absolutista na Rússia.

Porém Kerensky não tirou a Rússia da Primeira Guerra Mundial, uma das principais reivindicações do povo russo. E com a liberdade de expressão dada pelo caráter liberal da revolução, os líderes bolcheviques começaram a criticar o governo.

A articulação feita por Lênin foi simplesmente genial. Havia uma pequena indústria na Rússia, porém um fraco operariado, ainda muito ligado ao campo, seja por origem de nascimento, seja por parentenco muito próximo com camponeses. Eis a solução, um verdadeiro remix de idéias: articular os operários para que estes articulassem os camponeses, pelo forte vínculo que há entre eles.

A união entre operários e camponeses deu tão certo que a chamada "revolução de outubro", comandada pelos bolcheviques, tomou o poder de Kerensky e implementaram um sistema socialista, com a grande massa de camponeses e uma pequena parcela operária - fato que foi registrado no símbolo soviético: a foice e o martelo.

Deu tão certo que a União Soviética tornou-se potência militar, política e ideológica, dando origem à Guerra Fria. Até hoje, o símbolo soviético pode ser reconhecido.

28.11.07

Hipertextos criativos



















Sempre pensei em criar hipertextos com a mão, simplesmente seguindo as migalhas deixadas por João e Maria na floresta. Esta analogia com a fábula infantil me vem a mente quando estou montando uma arquitetura da informação ou um wireframe para algum cliente. Por que seguir linhas retas? Por que não ser mais orgânico? O designer inglês Dan Collier criou um livro com links feitos à mão, com fios mostrando os caminhos. Ou seja, em algum lugar do planeta alguém também teve a mesma idéia que nós. Li este post no GJOL, de Marcos Palacios, minha eterna fonte de inspiração.

27.11.07

Beatblogging

O Departamento de Jornalismo da Universidade de Nova York (NYU) começou a testar no dia 15 de novembro um novo sistema de reportagem setorizada que pode alterar os conceitos tradicionais sobre produção de notícias jornalísticas. O projeto chamado BeatBlogging (literalmente: blogando setorizadamente) é uma idéia do professor Jay Rosen, o diretor da Escola de Jornalismo que está tentando mudar as rotinas da reportagem na imprensa norte-americana a partir da idéia de que o repórter não é mais o dono da notícia.

Rosen reuniu um grupo de 13 repórteres especializados, que aqui no Brasil são chamados de setoristas, e deu a cada um deles a missão de usar um blog para criar redes de contatos, cujos integrantes serão os responsáveis pela produção das noticias publicadas na seção ou coluna assinada pelo profissional. Na verdade trata-se de uma webificação do velho caderninho de telefones de contatos. Só que em vez do caderno ser exclusivo de um único profissional, o participantes do BeatBLogging vão socializar seus contatos não só entre seus colegas e concorrentes como entre as próprias fontes de informação. O projeto faz parte do programa NewsAssignment lançado por Jay Rosen, em meados de 2006 e cujo objetivo é questionar as rotinas das redações convencionais ao testar formas híbridas de produção jornalística. Reproduzo aqui a nota que li no Observatório da Imprensa

26.11.07

OhmyNews lança faculdade de Jornalismo Cidadão


Hoje fiquei com muita vontade de me mudar para a Coréia do Sul . Já adoro o país, que conheci em 94, me perdi e me apaixonei pelo povo, gastronomia e clima. O melhor jornalismo cidadão praticado atualmente acaba de lançar sua faculdade de Jornalismo cidadão. Situada a 90 minutos de carro de Seul, a nova faculdade tem grife OhmyNews . Com investimento de $400.000, a nova sede foi implantada numa antiga escola rural que estava abandonada. O projeto prevê um centro colaborativo de conhecimento para atender 60.000 repórteres e cidadãos, com muito espaço [9,5 mil metros quadrados], salas para abrigar até 100 alunos e áreas ao ar livre para práticas esportivas. Será que eles não precisam da Pollyana Ferrari lá?

Você já viu a Monga?




















Na vida a dois as trocas acabam ocorrendo como forma de agradar todo mundo. Por exemplo, troquei meu encontro com a Monga pelo show da Marisa Monte. O único problema é que morro de medo da mulher macaca.
Não vi a Monga quando era criança. Isso porque ela sempre estava na esquina de casa, num circo de periferia.
Agora o Playcenter resolveu remixar a velha história da gorila. Tem pré-show com filme em High Definition -- uma narrativa que promete misturar realidade, fantaisa e aventura na floresta africana, onde a jovem bióloga Julia Pastrana será atacada pela rara espécie de macaco.
Nesta minha pesquisa sobre a Monga, tudo para aplacar meu pavor, acho que prefiro a velha tenda dos circos de periferia que traziam um cartaz de um feroz gorila. A história original trazia uma mulher bonita em uma jaula. A música ia aumentando e ela ia se transformando. Começava a se agitar, apareciam pêlos, dentes garras. Isto enquanto a luz ia diminuindo. Finalmente, transformada num gorila, começava a rugir e sacudir as grades... Diz a lenda que a gorila estoura as grades e neste momento todos já morreram de susto.

Confesso que estou morrendo de medo [sou igual peru de Natal, morro na véspera], acho que não vou conseguir ficar esperando ela para dizer: olá Monga! Para ir me acostumando acho que vou alugar "Lisbela e o prisioneiro".

Você já encontrou a Monga? Adoraria saber a sua versão. Dá medo mesmo?

25.11.07

"Porcos não olham para o céu"




Hoje é um domingão feliz. Acordei às 5h30 e já estou trabalhando no micro. Não se engane achando que tive insônia e estou maluca por achar tudo lindo. Vi o nascer do sol na subida da estrada de Santos -- tudo após uma noite incrível regada a tomates verdes e fritos, música, violão, a melhor vista aérea de Santos, e curtas. O mágico encontro foi proporcionado pela sensacional turma da Associação Vontade de Ver, que promete segundo encontro para janeiro. Nunca tinha assistido "Porcos não olham para o céu", um curta que mostra o desespero de uma garota com TOC (transtorno obsessivo compulsivo).

Um curta inteligente, denso e irônico. Vale a pena assisitir no You Tube, se apaixonar e exibir o filme no seu bairro, na sua escola -- alías este é o sonho dos criadores. Discuta cinema e leve nosso curta para muitos lugares de exibição. Para entrar em contato com o diretor gaúcho Daniel Marvel, só achá-lo no Myspace.

A trilha sonora do curta também é muito legal e foi composta por Everton Rodrigues que dispensou o uso de instrumentos nas gravações, o arranjo conta apenas com as vozes dos cantores: Paulo Rosa, Adriane Muller e Chris Amoretti.

Semana da Canção Brasileira


Termina hoje em São Luiz do Paraitinga a Semana da Canção Brasileira, um projeto que reuniu artistas como Arnaldo Antunes e Chico César e teve oficinas e shows voltados para a discussão da Música Popular Brasileira. Passear pelas ruas da charmosa São Luiz, ouvindo MPB e cultivando o ócio criativo não é nada mal. Fiquei sabendo da Semana pelo blog Bazar Criativa,
em uma das dicas de Graziela Salomão.


23.11.07

Sublide discute jornalismo

"O Jornalismo nunca mais será o mesmo depois do surgimento da Internet porque todos os valores, rotinas e estratégias da atividade estão sendo colocados de pernas para o ar". A tese dos jornalistas franceses Jean-François Fogel e Bruno Patiño no livro Uma imprensa sem Gutenberg (Une presse sans Gutenberg, 2005) é partilhada pelo SubLide.com. Mas que mudanças foram essas? A intenção do projeto experimental SubLide.com não é oferecer certezas e sim reflexões.

O SubLide é um projeto experimental sem fins lucrativos. Trata-se de um trabalho de conclusão do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Goiás sob a orientação do Professor Dr. Juarez Maia.

Gastronomia e cinema




















Que tal saborear os autênticos tomates verdes e fritos de Ruth Jamison (Mary-Louise Parker) e Idgie (Mary Stuart Masterson)? O povo menos tolerante de Whistle Stop foi se transformando e relaxando enquanto duas jovens cozinhavam. Sábado em Santos acontecerá o 1 Curta na mesa, promovido pela Associação Cultural Vontade de Ver , um espaço dedicado ao cinema, sua linguagem e suas funções pedagógicas e educacionais. A Associação promove cursos, oficinas, encontros e o festival de cinema.
Um jantar regado a temas filmes — violão e apresentação de curtas é o que nos espera sábado. Marcia Okida é uma das fundadoras da Vontade de Ver e conta um pouco mais da iniciativa no blog Noite estrelada

22.11.07

Parece mas não é


Sabe aquele dia pesado, trânsito horrível -- Marginal Pinheiros que parecia a evasão da cidade em Independence Day. Bom, tem gente que precisa parar por alguns minutos para respirar, outras se divertem no bar e um terceiro grupo, que me encaixo, relaxa achando objetos inúteis para comprar pela web. Na maioria das vezes não compro, só dou risada como, por exemplo, com este colar horrível em acrílico brilhante, cópia perfeita dos breguíssimos desodorizadores de automóveis norte-americanos.

Compartilhe suas fotos no slideshare


O Slideshare.net é mais um dos recursos de compartilhamento de arquivos surgidos com a Web 2.0, da mesma familia do YouTube, Flickr, etc. Neste caso são apresentações, slide shows etc. Achei esta seleção de fotos sobre Cuba no site da Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de Los Baños.

Como será a cobertura da Copa do Mundo 2014?


Como estará a Internet em 2014 para a cobertura da imprensa para a Copa do Mundo? JW fez esta pergunta para Bruno Rodrigues, jornalista, autor do primeiro livro sobre webwriting e colunista do Webinsider e da Revista Webdesign, Mario Lima Cavalcanti, jornalista, fundador e diretor executivo do JW, Pollyana Ferrari, jornalista, professora da PUC-SP, pesquisadora em hipermídia e idealizadora do coletivo Remix Narrativo, Professor associado da Faculdade de Comunicação da Bahia, PhD em Sociologia pela Université René Descartes, Sorbonne, André Lemos , para o jornalista José Roitberg e para André Rosa, que atualmente é responsável pela gerência de Cursos do Comunique-se.

Leia os comentários desses profissionais no site do JW.

21.11.07

Curitibocas vira livro

O projeto Curitibocas virou livro e será lançado nos dias 7 e 14 de dezembro.


20.11.07

Estórias de Tocantins














Acabo de me apaixonar pelas histórias do blog Projeto Tocantins. Na sua definição, encontramos toda a alma do projeto: "as impressões, as histórias, os contrastes, os aprendizados, as lendas, as pessoas, as culturas, as aventuras contadas por uma jornalista recém-formada no sul do Brasil que foi enviada para trabalhar no sul do Tocantins. Todas as histórias são verdadeiras. Umas vivenciadas por mim, outras vividas por terceiros. Tem também aquelas que os terceiros juram que aconteceram. Os nomes das cidades e de alguns personagens serão alterados quando se fizer necessário." Adorei e recomendo. Autêntico Remix do cotidiano.

Prazer, eu sou o velho do saco

Não sei onde eu estava na infância que nunca ouvi falar nada sobre o "velho do saco", só estórias com Saci, a Loira do Banheiro e outros mitos. Além da pamonha, já que sou de Piracicaba. Hoje, muito tempo depois, acordei pensando em mitos antigos, magias, baralhos mágicos etc. Como é feriado -- Dia da Consciência Negra, gosto mais de dia de Zumbi --, apesar de muitos estarem trabalhando, me dei folga [isso é o bom de ser freela] e fiquei assando a cuca na piscina. Levanto da cama e vejo na estante, bem me olhando "O castelo dos destinos cruzados". Resolvi levar Calvino comigo para reler suas narrativas a partir de tarôs antigos, usados, como dizia Calvino, como máquinas narrativas.

Foi um sol e tanto, sonhei bastante, me transportei para a taverna, ou castelo, e entrei nas histórias de amor, de luta, inveja e avareza. Agora, tentando trabalhar, descubro durante conversa adorável com meu namorado, o Velho do Saco . Reproduzo abaixo sua descrição na Wikipedia, assim posso apresentá-lo para outros, como eu.


Velho do saco é uma história muito popular, contada por pais para amedrontar crianças, é a história do "Velho Do Saco" (do português Velho/ Cidadão idoso; Saco/objeto utilizado no cotidiano para transportar pequenas quantidades de coisas quaisquer);
Conta a história que, caso a criança saísse de casa sozinha, ou fosse brincar sozinha na frente de sua casa, viria um velho sujo e mal vestido, um tipo de mau elemento, com um saco cheio de crianças que ele havia pego no caminho. Segundo a lenda, as crianças do saco que o velho carrega, eram crianças que estavam sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua. O velho pegaria a criança caso ela saísse sem ninguém de dentro de casa.
Em versões alternativas da lenda, em vez de um velho, o elemento que levava as crianças era um cigano e, em versões remotas, esse velho ou o cigano levava as crianças para sua casa e fazia com elas sabonetes e botões

19.11.07

CNET TV promete movimentar o dia-a-dia dos ingleses












Acaba de se constatar que 80% dos britânicos com acesso a banda larga assistem vídeos online. O CNET TV , primeiro serviço especializado na produção de conteúdos em vídeo sobre música, cinema, televisão, jogos e tecnologias digitais, chega esta semana ao lares londrinos. Vale conferir também o blog deles CNET TV Blog

17.11.07

The Guardian 24 horas

Mais uma dica esperta de Marcos Palacios, do GJOL, que reproduzo a seguir: "Sendo um dos primeiros jornais online a funcionar 24/7 (vinte e quatro horas por dia/sete dias por semana) o
The Guardian
mostra essas 24 horas de várias maneiras. Uma forma sempre fascinante é ver, em rápida sucessão, na seção 24 hours, as melhores fotos que mostram o dia que se vai encerrando. Em cursos de fotojornalismo de nossas faculdades de Comunicação, uma passada pelo 24 horas deveria ser tarefa diária obrigatória para todos os estudantes". Concordo contigo Palacios e pretendo reservar 10 minutos das aulas para olharmos juntos as imagens do dia, o que fazia sem método, ou seja, em algumas aulas.

Blogamos na sala de aula # 5













Na última homenagem da semana, destaco o blog NAJOLPUC , blog dos alunos de Jornalismo da PUC-SP que abrange seis editorias distintas: Cinema, Comportamento, Cultura, Economia, Esportes e Política. No último post, uma entrevista exclusiva com João Pedro Stédile. O líder do MST faz uma série de considerações sobre o governo Lula e a crescente esquerda latino-americana. Confira!

Divino com chita




















Em tempo: procurando chitas no Google, encontro este quadro do divino com chita no Coisas de Saci. Acredito em Saci e adoro chita, casamento mais do que perfeito!

16.11.07

Chitas e Alice













Se eu tivesse tido uma filha mulher se chamaria Alice. Se eu tivesse uma casa de madeira teria chita no forro. Não tenho filha mulher, mas o filme A casa de Alice [em toda casa os segredos se escondem], primeiro longa de Chico Teixeira, traz Carla Ribas na pele de Alice, uma mulher que faz de conta que tudo vai bem. A película mostra o dia-a-dia sem maquiagem, até a cor escura-esverdeada da casa reflete pobreza, bem como o macarrão com suco em pó de uva, no jantar sem amor.

Chita é um tecido de algodão com desenhos de grandes flores coloridas. O tecido surgiu na Índia e, há tempos, já servia de toalha de mesa em casas de pau-a-pique brasileiras. Hoje me realizei almoçando olhando para um teto de chitas coloridas. O Ser-afim, restaurante vegetariano, localizado na Granja Viana, toca MPB, tem uma panqueca de espinafre [delícia dos deuses] e um astral pra lá de alegre. Muita flor, chita e descontração.

15.11.07

Crocs Mary Jane


Hoje ganhei minha primeira Crocs . A cor burgundy é um vinho bonito e o modelo Mary Jane me lembrou automaticamente da ruiva Mary Jane. Aliás, as Crocs lembram as amadas Birkenstock, as sandálias mais confortáveis do mundo. As Crocs são as Birkenstock remixadas, mais leves [pesam apenas 170 gramas], são ideais para atividades recreativas como pesca, vela, ciclismo, ou simplesmente para sair confortável num sábado pela manhã. Podem molhar sem problemas e são bem coloridas.

Jornalismo online será líder de audiência

Segundo pesquisa recém divulgada pela PricewaterhouseCoopers e pela Associação Mundial de Jornais (WAN), daqui a três anos, o jornalismo online representará 18% da audiência mundial de notícias, três vezes mais do que os 6% de mercado, representado por revistas e jornais. Agregadores de conteúdo (RSS) e sites de busca são apontados como os grandes facilitadores dos leitores, cada vez mais transformados em seus próprios editores. Segundo reportagem de Cleide Carvalho, do O Globo Online, 50 mil pessoas comentam diariamente as matérias publicadas pelo veículo.

Professores antenados














Adorei saber que o professor PC Guimarães também utiliza a ferramenta de blog para ensinar Jornalismo. Algo começa acontecer neste profissão, onde encontramos tantos colegas ainda reproduzindo um modelo de Jornalismo que não existe mais. Agarrados a uma idéia positivista de Imprensa. Parabéns pela iniciativa. Hoje, homenageio o blog Sem Fio , um espaço onde Cultura significa releituras de peças, filmes, programas televisivos, incluindo posts sobre seriados norte-americanos, artes plásticas etc. Bom feriado para todos!

13.11.07

Casa sensível

Raphaela de Campos Mello, do Mediações acaba de postar sobre a casa do futuro, ou seja, sensível. Adorei e reproduzo-o aqui.


"Dia desses, apurando informações para uma matéria sobre os rumos da tecnologia residencial, conversei com Guto Requena, arquiteto e pesquisador do Núcleo de Estudos de Habitares Interativos da Universidade de São Paulo (Nomads), que fica em São Carlos. Lá pelas tantas, descobri que a casa do futuro, além de automatizada e inteligente, será sensível. Sim, quase como aquele companheiro (a) ideal, sempre pronto para nos acolher nos bons e nos maus momentos. Seu nome é Emotive House, uma invenção do arquiteto holandês Kas Oosterhuis. O sistema funciona mais ou menos assim. Sensores espalhados por todos os cantos detectam o estado de espírito dos habitantes. Os sinais coletados podem ser objetivos, como a localização das pessoas na residência, ou, subjetivos, como o tom de voz e as expressões faciais. Munida com essas informações, a casa responderá sem julgamentos, somente com doses ilimitadas de compreensão e tolerância. Então, providenciará a luminosidade e a temperatura adequadas ao seu humor, escolherá aquela música que acalma ou anima, dependendo da situação, e até poderá colocar na TV seu filme predileto, se assim achar necessário. Tudo isso só para te animar. Bem, para os mais antenados, este post talvez não passe de uma notícia datada. Mas, para quem se impressionou como eu (longe, mas muito longe de ser uma aficcionada por tecnologia) e quer obter mais detalhes sobre a Emotive House, sugiro uma visita ao site do arquiteto"


Blogamos na sala de aula # 3















Mediações é o terceiro blog de alunos de Jornalismo que quero homenagear. O mais fresquinho da turma, nasceu há 15 dias nas aulas de Jornalismo Online do curso de pós-graduação da PUC-SP. Com a missão de levar a intuição, que designa antes de tudo um conhecimento imediato, formando um método, uma vez que método implica essencialmente em uma ou duas mediações [..] como nos apresentou DELEUZE. No meio de tanto conhecimento, propor narrativas reflexivas.

12.11.07

Blogamos na sala de aula # 2


















Minha homenagem aos blogs dos meus alunos de Jornalismo continua. Agora destaco o blog Seu Paulo , humorado registro do cotidiano paulistano. São curiosidades, histórias de imigrantes, culinária descolada, esportes e muitas dicas da turma da Paulista, uma editoria que dá dicas da maior avenida da cidade.

Se não consegue ir contra, junte-se a ele



A apresentadora norte-americana Oprah Winfrey percebeu que não da mais para ficar fora do You Tube. Semana passada seu primeiro vídeo chegou ao You Tube, arrematando mais de 1 milhão de visitas. Agora seu programa de TV transforma personagens do You Tube, como a cantora holandesa Esmee Denters , que vem ganhando fãs no mundo todo depois que se lançou no You Tube, em entrevistados, bem como os bastidores do programa e tudo que ocorre durante os intervalos comerciais, acabam virando atrativo na Web. A própria Globo também já aderiu e agora é possível ver trechos de programas da casa postados no You Tube pela própria rede de televisão.

Choque de realidade


Ontem não conseguia dormir, fiquei na janela olhando o prédio em frente, o movimento das pessoas em volta da TV, o final do Fantástico passando no centro da sala. Entendo perfeitamente Welson esta sua vontade de brincar com o dia-a-dia. Vou citar duas vontades congeladas pelo choque de realidade. A primeira foi na terça-feira passada, eu parada no Minhocão olhando o trânsito caótico da janela de um taxi com ar condicionado. Ao meu lado se posiciona um motoqueiro com cabelos longos, tatuagem tribal no braço esquerdo, vestido todo de preto. Nunca andei de moto [...], imediatamente quis descer do taxi e pedir uma carona para ele, simplesmente passear pelo Minhocão olhando São Paulo de cima. Neste exato momento o taxista pergunta para qual rua iremos e o motoqueiro acelera e vai embora.

Na outra situação ganho um folheto de divulgação de um apto modelo e junto com ele chocolates em barra. Imediatamente pensei em visitar o apto, sentir o fofo do sofá, brincar de casinha na cozinha decorada. O choque de realidade veio imediatamente ao meu comentário: mas você nem está comprando apto? O que pretende fazer lá? Ia responder que era brincar de casinha, mas fiquei quieta e guardei o chocolate para comer depois. Acabo de iniciar a série cotidiana "Choque de Realidade" e convido cada um para contar sua história.

11.11.07

Gazeta Mercantil repaginada

Segundo reportagem publicada no Comunique-se, a Gazeta Mercantil chega às bancas amanhã (12) com um novo projeto gráfico. Segundo seus diretores Marcelo D’Angelo (conteúdo) e Jackson Fullen (geral), o objetivo da reforma é renovar o público leitor que, de acordo com eles, ainda que seja um dos mais fiéis, estaria envelhecendo. “Apesar de sermos líderes de mercado, queremos que o jornal agrade ao leitor que já se informou com a internet e suas ferramentas, como blogs”, afirma D’Angelo. Vale conferir!

Blogamos na sala de aula













Trabalhar fazendo o que gosto faz toda a diferença. Quando decidi sair de redação para ser pesquisadora e docente, não tinha tanta certeza de que dava para a coisa. Bom, 7 anos se passaram e vejo que foi a escolha certa. Ganho menos, gasto mais neurônios preparando aula, orientando alunos, mas nada substitui o prazer de não ter que particpar de reuniões inúteis, escrever planos de negócios que não sairão do papel, para poder trocar experiências com quem realmente quer te ouvir. Neste semestre, por exemplo, resolvi colocar no ar 5 blogs de alunos de Jornalismo -- todos ao mesmo tempo e com propostas editoriais diferentes. Um trabalhão e tanto para corrigir, ajudar nas pautas e tentar, juntos com essa meninada que nasceu em 1989/1990, achar a melhor narrativa jornalística na blogosfera. Foi demais! Os blogs estão ótimos. A cada dia desta semana publicarei uma homenagem. Hoje começo com o aPUCultura

9.11.07

Histórias da BRA

Nunca voei de BRA, tinha medo. Também não posso afirmar que a TAM e a GOL sejam seguras, ainda mais no país do apagão aéreo, apagão do gás, apagão da cidadania [...]Tenho acompanhado diariamente o blog da Ana Brambilla sobre seus dissabores com a BRA. Quarta-feira me chamou a atenção o post sobre o Limão com o título A BRA te deixou na mão? Conte sua história. Fui correndo conferir e não achei nenhuma história. Não acredito que não existam narrativas sobre a BRA, acho que falta conhecer melhor o Limão. Gostei da iniciativa.

Simulacro sexy


Tenho vontade de assistir Cansei de Ser Sexy amanhã, mas confesso que sair de casa num sábado de calor para participar do Planeta Terra me causa moleza. Adolescentes empurrando no portão, dirigir até a Avenida Nações Unidas, altura do número 20.000, não é mais pra mim.
Acho que estou mais para comprar no Neto Discos o novo CD "Simulacro", da banda Del Rey. Já ouvi China cantando no You Tube e como gosto do Rei e também do Iggy Pop, "Simulacro deve me agradar.

8.11.07

Pausa para o simples

Nesta tarde chuvosa, com trânsito caótico em São Paulo, compromissos que só crescem, resolvi tomar um café expresso com canela [que amo] na Fnac. Uma parada estratégica que me fez respirar um pouco [...] comprei a revista Real Simple Magazine e lá mesmo já acessei o site e fiquei assistindo os vídeos da revista/TV. Vale a pena parar para o simples. Como diz um amigo: todo dia tiro uma hora de férias. Pratique o ócio!

Tecnisa aposta na Web colaborativa














A incorporadora paulistana Tecnisa registrou mais de 30 mil downloads na área de conteúdo acadêmico do seu site. São cases com os trabalhos de responsabilidade social, internet, novas mídias, prêmios e imagens dos diferenciais dos apartamentos da empresa. A página é voltada para estudantes universitários, mestrandos e doutorandos, mas também tem sido usada como benchmark para outras empresas que estão migrando para a web 2.0.
Nada mais adequado do que comprar apto na planta pela web, derruba-se paredes, conversa com o corretor, negocia desconto. Isso rende muito mais do que aptos no Second Life. A própria Tecnica já percebeu que o Second Life funciona apenas como ação de marketing, mas que o colaborativo é que faz toda a diferença neste momento. Além do site acadêmico, a Tecnisa colocou no ar seu Blog tecnisa.